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Cruzeiros / Turismo em Dados

Royal Caribbean: receita de passageiros supera níveis pré-pandemia no segundo trimestre

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Receitas totais por dia de cruzeiro de passageiros atingiram níveis recordes e cresceram 4% em relação ao segundo trimestre de 2019

O Grupo Royal Caribbean divulgou os resultados operacionais e financeiros referentes ao segundo trimestre, com destaque para o otimismo da empresa por conta das expectativas superadas e impulsionadas pelo melhor desempenho de receita e custo. A taxa de ocupação média dos cruzeiros da Royal Caribbean, Celebrity e Silversea chegou a 82% no trimestre, com destaque para os 90% em junho, o primeiro mês de férias de verão da alta temporada no hemisfério norte, e até 100% em certas partidas para o Caribe.

Já as receitas totais por dia de cruzeiro de passageiros atingiram níveis recordes e cresceram 4% em relação ao segundo trimestre de 2019, antes da pandemia. Apesar disso, o Grupo Royal Caribbean registrou prejuízo US$ 500 milhões no 2T22 e prejuízo por ação de US$ (2,05), um resultado que ficou a frente das expectativas da empresa, ainda consequência do ritmo da pandemia, impulsionado pela forte demanda, melhoria na receita a bordo redução de custos. A geração de caixa operacional e o EBITDA, por sua vez, foram positivos no trimestre.

“Alcançamos dois marcos importantes em nossa recuperação neste trimestre – retornando toda a nossa frota global de volta às operações e registrando fluxo de caixa operacional e EBITDA positivos”, disse Jason Liberty, CEO do Grupo Royal Caribbean. “O desejo de viajar continua forte. Continuamos vendo um ambiente de demanda robusto e acelerado para realização de cruzeiros e gastos a bordo, que continua sendo uma proposta de valor muito atraente”, completou.

No geral, o volume de reservas do segundo trimestre para as viagens realizadas no segundo semestre de 2022 permaneceram bem maiores do que o volume de reservas do segundo trimestre de 2019 para viagens no segundo semestre de 2019. Com base na forte demanda, a empresa espera que a taxa de ocupação média alcance 95% no terceiro trimestre e chegue a 100% até o final do ano.

Ainda com relação ao futuro, o segundo semestre de 2022 está com reservas ainda abaixo dos intervalos históricos, mas a preços mais altos do que 2019. Para 2023, todos os trimestres estão atualmente dentro dos recordes históricos e a preços recordes. Já para o terceiro trimestre de 2022 e com base nas taxas de câmbio atuais, taxas de combustível e taxas de juros, a empresa espera gerar cerca de US$ 3 bilhões em receitas totais, com EBITDA ajustado de até US$ 750 milhões.

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