Um relatório inédito da Oxford Economics revelou que os hóspedes do Airbnb totalizaram 5,2 bilhões de dólares em gastos no Brasil em 2022, alta de 31% em comparação com o ano anterior. Os gastos de hóspedes (excluindo gastos com acomodação), como em restaurantes, compras, entretenimento e transporte, representaram 5,2% de toda a atividade turística direta do Brasil no ano.No ano, esse valor apoiou diretamente 2,4 bilhões de dólares do PIB e 115 mil empregos no Brasil, gerando 1,4 bilhão de dólares em remunerações, salários e outros rendimentos trabalhistas em vários setores, como restaurantes, compras, entretenimento e transporte. O Airbnb observou ainda um crescimento expressivo no Brasil desde 2021, com 3,1 milhões de check-ins adicionais de hóspedes no Airbnb, 14 mil empregos diretos adicionais e 564 milhões de dólares em contribuição adicional ao PIB.
O estudo revelou ainda que, para cada 10 dólares gastos em acomodações, os hóspedes desembolsam 51 dólares adicionais em outros negócios durante a viagem, em segmentos que vão além do turismo, como entretenimento, restaurantes, lojas e transporte. No geral, os gastos dos hóspedes domésticos aumentaram 75% em comparação com o ano anterior, representando uma participação maior do que antes da pandemia.“O Airbnb desempenha um papel crucial na retomada do turismo no Brasil e trabalha para trazer mais oportunidades para a economia não apenas em destinos turísticos tradicionais, mas também em locais fora das rotas turísticas habituais. O levantamento da Oxford Economics demonstra a importância da atividade do Airbnb e o impacto significativo que ela tem, não apenas no setor do turismo, mas também na vida de anfitriões e comunidades”, avalia Fiamma Zarife, diretora geral do Airbnb na América do Sul.
Por cidade
O impacto econômico positivo também é observado nas economias regionais. Segundo relatório da Oxford Economics, os gastos de hóspedes que fizeram reservas por meio do Airbnb (excluindo gastos com acomodação) totalizaram:
- Em Florianópolis, 344 milhões de dólares, apoiando 159,1 milhões de dólares do PIB e 4.300 empregos.
- Em Fortaleza, 62,5 milhões de dólares, apoiando 28,9 milhões de dólares do PIB e 1.200 empregos.
- Em Salvador, 76,1 milhões de dólares, apoiando 35,2 milhões de dólares do PIB e 1.300 empregos.
- Na cidade de São Paulo, 662,3 milhões de dólares, apoiando 306,2 milhões de dólares do PIB e 8,4 mil empregos.
- Na cidade do Rio de Janeiro, 740,7 milhões de dólares em gastos, apoiando 342,5 milhões de dólares do PIB e 9,7 mil empregos.
São Paulo lidera com mais de 660 milhões de dólares gastos
À medida que a cidade de São Paulo supera os desafios enfrentados pela pandemia, a retomada do setor de turismo traz viajantes ansiosos para explorar a diversidade cultural, os grandes eventos e as atrações históricas da metrópole, estimulando a economia e o cenário turístico local. Como em muitas cidades do país, a recuperação do turismo na capital paulista tem sido impulsionada pela atividade do Airbnb.
Ao estimular empregos e renda no turismo e em outros segmentos, além de oportunidades para proprietários de imóveis, a atividade exercida por meio do Airbnb beneficia amplamente a capital paulista. Segundo as principais descobertas do relatório da Oxford Economics em relação a 2022:
- Os gastos de hóspedes que fizeram reservas por meio do Airbnb em São Paulo totalizaram 662,3 milhões de dólares (excluindo gastos com acomodação) em diversos setores da cidade, incluindo negócios locais e transporte.
- Em São Paulo, gastos de hóspedes que fizeram reservas por meio da plataforma apoiaram diretamente 306,2 milhões de dólares do Produto Interno Bruto (PIB) e 8.400 empregos.
- Além disso, os gastos de hóspedes na cidade geraram 177 milhões de dólares em remunerações, salários e outros rendimentos trabalhistas.