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Hotelaria / Parques e Atrações

​RQR quer dobrar de tamanho até 2020; corporativo deve chegar a 25%

Ana Luiza Masagão e Francisco Costa Neto, do Rio Quente Resorts

Ana Luiza Masagão e Francisco Costa Neto, do Rio Quente Resorts


Com o foco na expansão das unidades de negócios, o Grupo Rio Quente agora quer o mercado corporativo. Além disso, a expansão até 2020 prevê a migração dos empreendimentos do grupo para o Nordeste do país, com foco para as capitais Fortaleza, Maceió e Salvador e, ainda, a ampliação da área local [em Goiás] com a construção de mais dois hotéis. Os investimentos, que somam mais de R$ 600 mil, ainda contemplam um Centro de Convenções.

No ano passado, o faturamento do grupo chegou a R$ 320 milhões com uma taxa de ocupação superior a 70%. “Queremos dobrar o tamanho [Ebitda] até 2020. Nossa proposta é crescer 60% dentro do complexo do Rio Quente e os outros 40% restantes fora”, afirmou o diretor-executivo de Experiências, Francisco Costa Neto. Hoje, o grupo trabalha nas frentes de entretenimento, clube de férias, operadora e hotelaria.

Neto destacou o crescimento da receita já no primeiro semestre de 2014 e afirmou que o empreendimento de lazer não teve prejuízos com a Copa do Mundo. “Já tínhamos orçado o período de Copa. Para nós, não houve perda”, disse, referindo-se ao crescimento de 7% na receita dos meses de janeiro a junho. “Nossa meta é crescer 10% ainda este ano”, emendou.

Share – Atualmente, segundo Neto, cerca de 35% das vendas dos produtos do Rio Quentes Resorts são feitos diretamente pela Valetur [operadora oficial do grupo]. “Se não envolver o transporte aéreo, a venda pode ser direta conosco. Mas temos uma empresa que realiza o maior número de fretamentos para um único destino no país”, afirmou.

Segundo ele, a aposta para os próximos anos está no mercado corporativo, hoje responsável por apenas 8% das vendas do produto hoteleiro. “Nós já oferecemos um espaço para eventos com capacidade de até 700 pessoas em auditório. Mas a meta é elevar este share para 25% nos próximos seis anos”, comentou a nova diretora de Experiência, Marketing e Vendas, Ana Luiza Masagão.

“A construção do Centro de Eventos – com previsão de início em 2015 e entrega em 2017 -, deve alavancar o segmento corporativo”, disse Neto. Com relação ao tempo compartilhado, o diretor afirmou que hoje a representatividade em vendas corresponde a 30% das acomodações locais. O restante das vendas está pulverizado em diretas e agências de viagens.

Marketing – Durante a divulgação dos planos de investimentos e expansão, o executivo enfatizou a chegada da nova diretora, especialista no mercado corporativo. “Ela [Ana Luiza] é uma gestora de alta performance para a condução da equipe de vendas e comercial”, disse.

Ana Luiza destacou que vai focar em novos nichos para o resort, como a ampliação das áreas de eventos e incentivo sem perder a essência do lazer. “Nosso objetivo está em desenvolver as equipes de venda e marketing para posicionar o grupo cada vez melhor”, afirmou.

Luciano Palumbo

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