Alfredo Lopes classifica cancelamento do Réveillon no Rio como um ‘total absurdo’

O presidente do Hotéis Rio e do Conselho Deliberativo da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, não escondeu sua total insatisfação com a decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Riotur de cancelar a festa de Réveillon 2020 na cidade, em anúncio feito neste sábado (25). Alfredo destacou a decisão “unilateral” da prefeitura como um “absurdo total” pelo tamanho do impacto que a festa tem na economia da cidade e no segmento turístico.

Alfredo Lopes, presidente do Hotéis Rio e do Conselho Deliberativo da ABIH-RJ

“Vínhamos conversando com o presidente da Riotur sobre uma proposta de realizar a queima de fogos em varios pontos da cidade e nem ter show em Copacabana, justamente para não termos concentração. O cancelamento é um absurdo total, em decisão tomada unilateralmente, sem conversar com a iniciativa privada do setor hoteleiro, que tem mais de R$ 20 bilhões de investimentos e sustenta cerca de 100 mil empregos na cidade”, destacou Alfredo.

A ideia era descentralizar a queima de fogos e, consequentemente, as pessoas por toda a cidade. “O Carnaval até concordamos com o adiamento, mas cancelar o Réveillon sem ter um plano B é um absurdo total, porque é um caso muito diferente de São Paulo, que não tem os pontos turísticos que temos no Rio. A proposta era criar pontos descentralizados de fogos, no Pão de Açúcar, no Corcovado, em Copacabana, no Aterro do Flamengo… Só de praias temos vinte, o que evitaria a aglomeração em Copacabana”, completou o presidente do Hotéis Rio.

A decisão da prefeitura de cancelar o Réveillon no Rio acontece uma semana depois de São Paulo também ter cancelado o também tradicional Réveillon da Paulista, que costuma atrair até 2 milhões de pessoas, com diversos shows e a famosa queima de fogos na passagem de ano.