Casa de Campo, na República Dominicana, aposta no mercado de luxo

Um empreendimento tradicional, que está completando 40 anos, com 2,1 mil vilas de luxo, um hotel de 274 suítes e um complexo com uma série de atividades esportivas. Este é o Casa de Campo, localizado em La Romana, na República Dominicana, e filiado a Leading Hotels. Ele passou a ser representado no Brasil pela Net Hospitality, de Maurício Vianna, que tem como missão divulgar o hotel no mercado de luxo no país.

“Nos últimos seis anos, foram investidos U$ 40 milhões em reformas, o que mostra que mesmo sendo um empreendimento inaugurado em 1974, está atualizado”, disse Vianna. “Faremos uma campanha buscando o mercado de luxo, além de treinamentos para as agências e operadoras”, complementou.

De acordo com o presidente do Casa de Campo, Rafael Torres, a ideia é apresentar aos brasileiros um outro aspecto da República Dominicana, que nunca foi divulgado no país: o alto luxo. “O Casa de Campo é um verdadeiro destino. É um produto muito luxuoso e que não trabalha com o sistema all inclusive. Estamos apostando no mercado de luxo brasileiro, que está crescendo muito”, ressaltou.

O dólar alto não assusta este início de trabalho no Brasil. Mesmo considerando desvantajoso por conta do aumento do custo final para o cliente, Torres acredita que o mercado de luxo não deve sofrer com a situação atual do câmbio. “Quem gasta entre US$ 50 e US$ 100 mil dólares em uma viagem não se preocupa muito com o câmbio”, lembrou. “Nossa prioridade é o mercado de luxo. Acreditamos que a alta do dólar não deve interferir neste mercado, mesmo assim, estamos preparando promoções para o verão com o dólar congelado para dar mais segurança às operadoras”, completou Vianna.

O Casa de Campo está localizado a cerca de uma hora de carro de Santo Domingo e 45 minutos de Punta Cana. Outra opção de acesso é o aeroporto próprio do empreendimento, que conta com voos regulares de Miami e San Juan. Com o slogan “The Sporting Life”, o hotel complexo conta com três campos de golfe, 13 quadras de tênis, polo, equitação e outros esportes aquáticos, além de uma praia privada e uma marina. No que diz respeito a parte cultural, há o Altos de Chavón, réplica de uma cidade medieval da Toscana, que foi inaugurada em 1981 e abriga shows e espetáculos.

Os mercados Mice e de casamentos também estão no foco do hotel, que tem um centro de convenções com oito salas e capacidade para 450 pessoas. De acordo com Torres, o local tem capacidade para receber eventos luxuosos e reuniões de diversos portes. “Vemos um potencial grande no mercado de casamentos e de lua de mel no Brasil. Temos o perfil perfeito para o que este público busca”, finalizou.

Fotos: Eric Ribeiro