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Política

FBHA solicita apoio do MTur à aprovação do contrato de curta duração

Alexandre Sampaio e Vinícius Lages

Alexandre Sampaio e Vinícius Lages


O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, foi recebido em audiência pelo Ministro do Turismo, Vinícius Nobre Lages, para tratar da agenda do setor turístico, principalmente as demandas da hotelaria e de bares, restaurantes e similares. Como única federação com representatividade legal em âmbito nacional dos dois setores, a FBHA está trabalhando pela aprovação do contrato de curtíssima duração para o turismo e este foi um dos principais temas da pauta levada ao MTur.

Alexandre Sampaio explicou ao ministro que a medida fomentará oportunidades de trabalho, beneficiando profissionais e empresários, a partir da redução dos encargos trabalhistas. “Essa forma de contratação tem muita relação com a sazonalidade dos dois setores. Estamos propondo que seja assinado um decreto sobre a regularização dos contratos de curtíssima duração visando à Copa do Mundo, quando haverá um pico por contratações. A medida também abrirá muitas oportunidades de trabalho para os turismólogos”, explicou Sampaio.

A Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo (ABBTUR), que luta pelo reconhecimento da profissão de turismólogo, faz coro ao pleito da FBHA de flexibilizar as contratações de curtíssima duração. “O contrato de curtíssima duração é uma forma de inserir os jovens no mercado de trabalho. Nosso setor exige mão de obra com qualificações específicas. Temos uma enorme dificuldade na inserção do jovem turismólogo no mercado de trabalho, por outro lado as leis são muito rígidas em relação à contratação”, analisou a presidente da seccional Rio de Janeiro da ABBTUR e ex-presidente da instituição em nível nacional, Tânia Omena.

O ministro foi receptivo à ideia e destacou que esse formato de trabalho precisa de uma regulamentação. De acordo com as expectativas do setor de turismo, com a adoção do contrato de curtíssima duração a indústria do turismo poderá elevar em 5% a oferta de postos de trabalho.

Lia Bianchini

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