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Feiras e Eventos / Serviços

Eventos devem ganhar seguro obrigatório, aponta diretor de seguradora

Evandro Correa, da Beck Up

Evandro Correa, da Beck Up

Evandro Correa, sócio-diretor na Beck Up Corretora de Seguros, explicou em seu painel “Desvendando as regras de seguros, assistências e cartões corporativos”, a novas regras impostas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Segundo Correa, durante muitos anos se vendeu ‘gato por lebre’. “As pessoas tinham a sensação de viajar protegidos, mas não estavam. Pois o valor de cobertura era muito abaixo do valor real, lesando os clientes. Durante quase 35 anos o mercado de seguros de viagens não tinha um interventor que fiscalizasse o segmento. Com o surgimento da Susep foi instaurada uma normativa para proteger aos indivíduos, através de estabelecimento de regras e leis”, explica.

Um importante fator a ser levado em consideração é o crescente aumento da inflação dos serviços médicos, sendo que os Estados Unidos apresentam a maior inflação médica dos últimos 15 anos. “Uma cirurgia básica custa em média US$ 30 mil. Atualmente, os americanos estão saindo dos EUA para realizarem tratamentos fora do país. Se um americano não tem condição de lidar com os gastos, como um brasileiro viaja sem seguro?”, questiona Correa.

Segundo o sócio-diretor, tendo em vista estes valores médicos, o valor limite adequado seria entre US$ 100 mil e US$250 mil. Número muito acima dos US$ 10 mil oferecidos pelos cartões corporativos em despesas médicas para Estados Unidos, Canadá e Ásia, ou os € 30 mil para a Europa. “Não cabe mais enviar um executivo pela Ásia ou África sem nenhum tipo de proteção, pois você não sabe a história dessa pessoa. Há um alto índice de pessoas que se automedica para entrar em um avião”.

Entre as tendências de novos seguros está uma apólice voltada para os eventos. “Não mais acontecerá eventos sem que haja um seguro”. Correa lembra a tragédia da boate Kiss, no Rio Grande do Sul, cujo um incêndio gerou diversas mortes; e o recente acidente que aconteceu durante o jogo do São Paulo, quando uma parte da arquibancada caiu ferindo 12 pessoas.

Dessa forma, o executivo afirma que é importante que as empresas comecem a pensar em coberturas adequadas para proteger seus funcionários e se proteger. “É necessário um programa ao viajante executivo que analise e escolha o seguro correto e que se enquadre no perfil e necessidade do cliente oferecendo uma proteção preventiva. Se não protegermos nossos executivos, quem protegerá?”, finaliza.

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