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Inflação em 2024 ultrapassa meta e mercado revisa PIB

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Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (2) pelo Banco Central, a estimativa para 2024 subiu de 4,63% para 4,71% (Divulgação Agencia Brasil/ Marcello Casal Jr)

O mercado financeiro revisou suas projeções para a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (2) pelo Banco Central, a estimativa para 2024 subiu de 4,63% para 4,71%, enquanto as previsões para 2025 e 2026 aumentaram para 4,4% e 3,81%, respectivamente. Para 2027, a inflação esperada é de 3,5%.

As estimativas indicam que a inflação em 2024 deve superar o teto da meta de 3%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. A partir de 2025, entra em vigor o sistema de meta contínua, mantendo o centro da meta em 3%, mas com tolerância de até 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em outubro, o IPCA registrou alta de 0,56%, puxado por gastos com habitação e alimentos. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 4,76%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa Selic, atualmente em 11,25% ao ano, é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Após um ciclo de cortes iniciado em agosto de 2022, a Selic voltou a subir, com alta de 0,25 ponto percentual na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A próxima reunião, marcada para os dias 10 e 11 de dezembro, pode trazer novo aumento, com expectativa de encerrar 2024 em 11,75%.

Para 2025, analistas estimam que a taxa básica suba para 12,63%, com redução gradual prevista para 10,5% em 2026 e 9,5% em 2027. O aumento da Selic busca conter a demanda aquecida, impactando os preços ao encarecer o crédito e estimular a poupança. No entanto, juros altos também dificultam o crescimento econômico, enquanto cortes incentivam a produção e o consumo.

PIB e câmbio

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2023 subiu de 3,17% para 3,22%, com crescimento surpreendente de 1,4% no segundo trimestre. Em 2022, o PIB registrou alta de 3%, somando R$ 10,9 trilhões. Para 2025 e 2026, a expectativa de expansão é de 1,95% e 2%, respectivamente.

A previsão para a cotação do dólar ao fim de 2024 é de R$ 5,70, com recuo esperado para R$ 5,60 em 2025. Esses indicadores refletem o impacto de incertezas globais e ajustes internos na política monetária e fiscal, que moldam o cenário econômico do Brasil nos próximos anos.

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