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Pesquisa revela que mais de 80% vão viajar pelo Brasil neste verão

Mesmo em um cenário de crise econômica, os brasileiros ainda têm intenção de viajar no final do ano. O turismo interno está cada vez mais aquecido e, de acordo com o último estudo do Ministério do Turismo, esse ano, 84,1% dos viajantes devem eleger destinos nacionais para as férias de final de ano, enquanto em 2014, este índice era de 77,6%.

O gasto médio da maioria dos brasileiros (58,7%), no entanto, para o período deve ser de até R$ 1000. É o que aponta um levantamento realizado entre 23 de novembro e 09 de dezembro, com 700 pessoas peloAirbnb, maior plataforma de hospedagem alternativa do mundo, pelaClickBus, plataforma líder em vendas online de passagens de ônibus e pelaSurveyMonkey, empresa líder global em plataforma de questionários e pesquisas online. O levantamento indica ainda que um em cada cinco respondentes (20%) declara que investirá, no máximo, R$ 300 em sua viagem. Já 17,8%, entre R$ 301 e R$ 500.

A pesquisa revela ainda que os viajantes vão economizar mais nas viagens desse fim de ano em comparação às viagens do ano passado. Em 2014, 55,1% despenderam até R$ 1000 para viajar neste período, e em 2015, a parcela dos viajantes que vão conter os gastos para ficar abaixo de R$1000 chega a 58,7%, o que  representa um aumento de 3,6 pontos percentuais nesse índice.

“Temos visto um crescimento geométrico de brasileiros viajando dentro do território nacional pelo Airbnb. Da mesma forma como revelam os dados do Ministério do Turismo, para nós, esse ano, a curva se inverteu e mais de 50% dos hóspedes são brasileiros”, afirma Leonardo Tristão, Diretor Geral do Airbnb no Brasil. “A crise tem impulsionado o turismo doméstico e a tecnologia tem mudado o hábito das pessoas na hora de planejarem suas viagens. Na minha opinião, o Brasil ganha muito com isso, pois centenas de cidades abrem as portas para novos turistas”, conclui.

 Entre aqueles que pretendem visitar a família no período, metade (49,7%) declara ter intenção de gastar até R$ 500,00, sendo que quase um terço (31,4%) afirma que este investimento não passará dos R$ 300. Considerando dentro deste grupo as declarações de quem viajará por meio de um ou mais meios de transporte, o ônibus será o modal mais utilizado, eleito por 61,5% dos respondentes. Já o carro deve ser usado por 39,6% e o avião, por 26%.

Visitar a família é o fator que mais motiva as viagens neste final de ano, tendo sido apontado por 43,4% dos respondentes. Os outros 56,6% estão divididos entre pessoas que vão aproveitar o fim de ano para conhecer novos destinos ou viajar com amigos e parceiros.

Considerando-se aqueles que viajarão de avião ou ônibus, 40,9% fecharam sua viagem diretamente com a companhia e 32,9%, por meio de apps ou sites de busca.

“Este ano foi muito difícil se pensarmos no cenário econômico do país. Estas informações nos permitem analisar que, em primeira instância, o brasileiro não pretende parar de viajar apesar da crise, seja sozinho, com amigos ou com a família. Mas está cauteloso sobre seus gastos e escolhendo opções mais econômicas como o ônibus para viajar no fim deste ano”, complementa Cesário Martins, co-CEO e fundador da ClickBus.

Em relação à hospedagem, 42,7% ficarão em casa de algum familiar, 16,97% em hotéis e 14,91% em casas alugadas. Os outros 25,42% ficarão em hostels, pousadas, acampamentos, casa própria ou de amigos. Os que fecharam suas hospedagens por plataformas online ou via aplicativos somam 30,33%, ficando atrás apenas de fechamento direto com o local (40,87%). Ainda quando questionados sobre a possibilidade de alugar uma hospedagem pela internet, 78,43% se disseram dispostos a fazê-lo.

“Com os gastos mais apertados por conta da economia, os brasileiros estão utilizando a tecnologia a seu favor, buscando com ela identificar as melhores alternativas em relação ao custo-benefício, achando o melhor destino pelo melhor preço. Isto sem falar na conveniência que a tecnologia proporciona ao possibilitar a compra de passagens sem sair de casa”, finaliza Rodolfo Ohl, country manager da SurveyMonkey no Brasil.

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