Um novo contrato para pilotos da American Airlines e US Airways, que custará cerca de US$ 650 milhões anuais para as companhias, ganhou aprovação de mais da metade do eleitorado da America West management e, também, de mais de 3/4 da Allied Pilots Association (APA), associação que representa 15 mil pilotos da American Airlines.
A aprovação significa que a American West management team, na qual pertencem a American e a US Airways, irá desistir de um contrato mantido por quase uma década. As companhias anunciaram que seus membros terão um novo contrato de 5 anos, que prevê um aumento imediato de 23% nos salários e 3% subsequentes para os próximos cinco anos.
“Os resultados obtidos proporcionam imediatas e significantes melhorias na situação financeira atual de nossos pilotos, o que representa um passo à frente em nossa integração American West”, disse o presidente da AA, Scott Kirby.
O capitão da associação APA dos EUA, Keith Wilson, afirmou que dois terços dos pilotos aprovaram o novo contrato. Cerca de 94% da associação votou no negócio que irá proteger os pilotos da US Airways e American Airlines. O acordo não inclui um plano de participação nos lucros, na qual a American tem sido relutante em aceitar.
Após assumir a US Airways em 2005, enquanto a aérea saía da concordata, a equipe comandada por Doug Parket e Scott Kirby manteve o contrato de falência para pilotos e comissários, o que diminuiu os custos e ajudou a empresa a retomar o respeito dos acionistas no Wall Street.
Parket e Kirby disseram varias vezes, no final da década, que os salários da US Airways eram, em média, 10% menor do que os oferecidos pela Delta e United, uma vez que os hubs da US Airways em Charlotte, Philadelphia e Phoenix contabilizavam tarifas mais baixas do que os hubs internacionais das aéreas rivais, incluindo Newark, Atlanta e São Francisco.