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Aviação

Crescimento da demanda global de passageiros é o menor desde janeiro de 2015, diz IATA

Brasil segue o mesmo caminho e vê mercado doméstico despencar 7,7% em maio

Aeroporto Congonhas_FT Eric Ribeiro_21_01_2014 (21)

Brasil teve queda de 7,7% no mercado doméstico em maio

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, em inglês) divulgou nesta quinta-feira (07) os resultados da Análise Mensal do Mercado Aéreo Comercial de Passageiros. No geral, foi registrado um crescimento tímido de 4,6% em relação ao tráfego aéreo global para o mês de maio, o menor desde janeiro de 2015. Até o dia 31 de maio, a demanda para o tráfego aéreo de passageiros teve um aumento de 6%.

Grave mesmo está a situação do Brasil, que viu o mercado doméstico despencar 7,7% na comparação ano a ano. Dividido por continentes, o tráfego internacional na América Latina teve crescimento de 5,1% no ano a ano, aumento de 2% para abril. A região de Ásia Pacífico (+5,1%), Oriente Médio (11,8%), América do Norte (+0,5%) e África (+9,5%) fecham os dados compilados pela IATA divididos por regiões estratégicas do mercado de aviação.

Para o CEO Tony Tyler, que já conta os dias para dar lugar a Alexandre de Juniac, “após um começo extremamente animador, o crescimento da demanda está dando umas ‘escorregadas’ para níveis históricos”, disse Tyler, ao citar os fatores que contribuiram para esta desaceleração, como uma economia global frágil e as atividades terroristas. “O choque em Istambul e a queda econômica também influenciada pelos votos do Brexit aumenta a dificuldade de vermos uma retomada daqui para frente”, completou.

O tráfego de passageiros em maio, por exemplo, medido em RPKs, chegou ao menor nível desde janeiro de 2015. A ccapacidade de mercado cresceu 5,5% na comparação ano ano, com um aumento mínimo de 0,6% em relação ao mês de abril. Em relação a ocupação média global das aeronaves, o número ficou em 77,1%, o que não é considerado tão saudável, com queda de 0,7 p.p em relação à abril. Para o economista da IATA, David Oxley, “apesar dos eventos que assustaram o mundo, esperamos uma recuperação no tráfego para os próximos meses”.

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