A Secretaria Nacional de Aviação Civil realizou mais uma Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro para fazer aquela avaliação completa dos 15 principais aeroportos do país. Desta vez, o órgão entrevistou 13.194 usuários entre os meses de abril e junho, e divulgou o resultado do 2° trimestre com uma novidade: o índice de satisfação geral atingiu o maior valor já registrado, desde que a pesquisa começou a ser realizada, lá em 2013.
No geral, os aeroportos ganharam a aprovação de 92% dos passageiros, que avaliaram os terminais como “bons” ou muito bons”. O número é maior do que o registrado no trimestre anterior (91%). Com isso, de acordo com a própria Secretaria Nacional de Aviação Civil, o índice de satisfação geral teve nota 4,39, numa escala de 1 a 5.
Entre os 15 terminais avaliados, 14 tiveram nota acima de 4 – média estipulada pela Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), – e todos apresentaram melhoria em relação na comparação com o 2T16.
Agora, quando o assunto é ranking, o terminal de Viracopos, em Campinas (SP), levou a melhor com a maior nota (4,90), um crescimento de 13,1% em relação ao mesmo período de 2016, seguido por Curitiba (4,74) e Brasília (4,58). A menor nota foi do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA), com 3,86, que embora seja o único aeroporto abaixo da meta estipulada pela Conaero, apresentou melhoria de 2,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Veja a pesquisa na íntegra.
O destaque vai para o Aeroporto de Cuiabá, que, pela 2ª vez consecutiva, apresentou a maior evolução no índice de satisfação geral de um aeroporto. O crescimento desta vez foi de 21,1%, considerando o segundo trimestre de 2016 e de 2017. Na primeira avaliação deste ano, o terminal mato-grossense já tinha apresentado um aumento de 23% na comparação com o ano anterior. Com o resultado, a nota do aeroporto passou de 3,36 para 4,07, em 2017.
Entre os 31 quesitos analisados no terminal, 30 deles tiveram variação positiva, exceto disponibilidade de vagas de veículos que reduziu de 3,63 (2016) para 3,57 (2017). Entre aqueles que tiveram a maior variação positiva no período foram: custo-benefício dos produtos, que passou de 1,93 para 3,17 (64,2%); quantidade e qualidade dos estabelecimentos, que aumentou de 2,32 para 3,39 (46,1%), e conforto acústico, de 2,90 para 4,05 (39,7%).