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Política

MTur estimula Turismo de Fronteira por meio do programa Frontur

O Ministério do Turismo (MTur) debate políticas de estímulo ao turismo de fronteira por meio do Programa de Turismo de Fronteiras (Frontur), que envolve também representantes da Polícia Federal, Receita e Academia. Entre as iniciativas do programa destaca-se o auxílio na preparação para grandes eventos, tais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, em 2016.

Apenas no ano passado, na região do Pantanal, 210 mil turistas gastaram cerca de R$ 36 milhões no comércio fronteiriço com a Bolívia, localizado a menos de seis quilômetros do centro do município de Corumbá (MS). A circulação de turistas dentro do próprio continente, passando por destinos que integram mais de um país, é uma tendência mundial, segundo Nilde Brun, presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul.

Além de fazer compras de produtos importados e artesanato andino nas lojas e shoppings da Fronteira Binacional, o turista que vai a Corumbá pode contratar safáris para observação de animais nativos como, jacarés, sucuris e capivaras, entre outros. Há, também, a possibilidade de observar a habilidade dos pantaneiros na condução do gado, nas fazendas da região.

Na Tríplice Fronteira, em Foz do Iguaçu, turistas têm a oportunidade de conhecer a diversidade cultural de Brasil, Argentina e Paraguai, em um raio de 150 quilômetros. As belezas naturais e opções de compras são os principais atrativos. Na região, é possível visitar as Cataratas do Iguaçu e a Hidrelétrica de Itaipu. Já o Marco das Três Fronteiras é parada obrigatória para quem vai à região.

A chegada de turistas estrangeiros na região cresceu 10% em comparação ao ano passado, segundo o diretor de operações de uma agência que comercializa roteiros na Tríplice Fronteira, Pedro Falcon. Segundo Falcon, um dos motivos é o aumento de voos internacionais para o Paraguai.

“Visitantes de várias partes e, principalmente dos Estados Unidos, que chegam pelo Paraguai esticam o passeio para o Brasil. É uma relação mutuamente benéfica entre os dois países”, diz. Falcon defende que a evolução do turismo de fronteira passa, necessariamente, pelo desenvolvimento de políticas unificadas entre os países envolvidos.​

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