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Aviação

Airbus: A380neo terá novos motores e estará pronto até 2020

A380neo terá novos motores e asas

A380neo terá novos motores e asas


A Airbus confirmou o início dos planos de desenvolvimento da nova geração do A380 superjumbo. O presidente e CEO da fabricante europeia, Fabrice Brégier, afirmou ao jornal Sunday Times que o A380neo, que terá novos motores, poderá estar pronto para ser comercializado em cinco anos. Os novos motores serão responsáveis por um menor custo operacional de cada aeronave.  

Da mesma forma que o A380neo ganhará novos motores, a nova versão também terá asas melhores, equipamento que será produzido pela Airbus em Broughton, ao norte do País de Gales. O desenvolvimento do mais novo modelo do superjumbo custará até US$ 3 bilhões para a Airbus.

O atual modelo A380 pode transportar até 600 passageiros, cerca de 150 a mais do que o Boeing 747 jumbo, e tem um custo médio de US$ 426,7 milhões. Esta pode ser, também, a capacidade do A380neo, já que Brégier ainda não decidiu se a fuselagem da nova versão será extendida, o que aumentaria, consequentemente, o número de assentos.

No entanto, a Airbus ainda sustenta uma “pulga atrás da orelha”, visto que está particularmente difícil encontrar clientes dispostos a investir em uma aeronave superjumbo com 600 lugares. Tanto é que a Emirates Airline, sozinha, é responsável por cerca de metade das 300 aeronaves encomendadas até agora. Sem novas encomendas, a linha de produção do A380 estaria com os dias contados até o final desta década.

De fato, as grandes companhias aéreas ao redor do planeta estão apostando em uma frota maior de aeronaves menores. O CEO da Airbus, por sua vez, está convicto que existe, sim, um mercado para o novo A380, já que as tendências da aviação mundial mudam rapidamente, ainda mais agora, com o aumento instantâneo no número de passageiros e slots em certos aeroportos, que já comportam aeronaves consideradas superjumbo.

“O mercado mundial de aviação irá dobrar nos próximos 15 anos. As aéreas não podem simplesmente depender de mais aeronaves. Elas precisarão de aeronaves maiores também”, disse Fabrice Brégier.

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