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Feiras e Eventos

La Cita: novos voos da Azul fazem Ft. Lauderdale renovar aposta no mercado brasileiro

Fernando Harb e Erick Garnica, do Greater Fort Lauderdale

Fernando Harb e Erick Garnica, do Greater Fort Lauderdale

ST. PETERSBURG, FL – A cidade de Fort Lauderdale começa a entrar no foco do mercado brasileiro. Além de Miami e Orlando, a cidade agora também já conta com voos diretos a partir do Brasil, realizados pela Azul Linhas Aéreas. São saídas diárias de Campinas e novas operações que passarão a ser realizadas a partir de Belém. Esta é a grande oportunidade para retomar o crescimento do mercado brasileiro, que embora tenha caído, continua sendo o número 01 da América Latina.

O M&E conversou com o VP de Vendas do Greater Fort Lauderdale CVB, que além de falar do mercado brasileiro, ainda tocou na polêmica conhecida como Donald Trump. “Estamos apostando todas as fichas nos voos da Azul com saídas de Campinas e agora vamos focar nossa promoção também em Belém, considerado um hub da parte norte e nordeste do mercado brasileiro para chegar até aqui. Hoje são diversas oportunidades, como voos da Azul direto, Copa com paradas no Panamá e Avianca com saídas de Bogotá”, disse Fernando Harb.

E Fort Lauderdale tem muito a oferecer. “Somos a Veneza da América. São 840 quilômetros de canais, bom para passear, aproveitar o sol e descobrir novas atrações. Outro ponto é toda a arte e cultura que Fort Lauderdale tem a oferecer, embora o brasileiro tenha na cabeça o Sawgrass Mills para compras. As grandes exposições dos EUA estão escolhendo Ft. Lauderdale para a realização de seus eventos, como é o caso do South Beach Food Wine Festival, que terá uma parte sendo realizada na nossa cidade”, disse.

POLÊMICA COM DONALD TRUMP

A campanha de Fort Lauderdale é bem clara: “somos todos humanos”. Esta é uma forma de alfinetar o governo de Donald Trump, que vem criando restrições a certos países da região Ásia-Pacífico e, consequentemente, trazendo prejuízos ao turismo de diversas cidades norte-americanas. Para Fernando, Fort Lauderdale não tem problema com nenhum lugar do mundo. “Esperamos todas as nacionalidades em nosso país. A mensagem que queremos passar é que não vamos construir muro nenhum, porque não temos problemas com mercados internacionais. Nós abraçamos todos e não compactuamos com as políticas adotadas pelo governo federal”, disse.

Por conta das restrições, Fort Lauderdale perdeu duas frequências a partir de Dubai (passaram de diários para cinco voos semanais) operadas pela Emirates, uma grande perda para todo o destino. “Tanto é que os voos estão com atuais 92% de ocupação. Dubai é um hub que conecta 150 destinos, tanto é que 60% dos assentos que chegam de Dubai são de indiano. É um voo extremamente importante, mas que foi afetado pelos conflitos políticos criados”, frisou.

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