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Feiras e Eventos

Abear aborda demanda de voos regionais no Brasil durante Congresso Abeoc

Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear)

Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear)

FORTALEZA – Você já parou para refletir sobre como o futuro da aviação pode impactar o setor de eventos? Com o objetivo de responder essa e outras perguntas sobre o mercado da aviação e sua conexão com o segmento de eventos, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, subiu ao palco do 28º Congresso Abeoc. A mediadora da conversa foi a presidente da Abeoc do Ceará, Enid Câmara.

“A aviação está historicamente conectada com o segmento de eventos. No fundo, o que todos querem saber quando há um evento é se existe voos para o destino, se eles são de qualidade e se são acessíveis ao bolso”, comentou Sanovicz. “Além disso, as viagens corporativas e de eventos representam hoje 65% dos valores arrecadados pela aviação”, completou.

Entre os pontos apresentados pelo presidente da Abear, está a mudança no hábito de viagem entre os estados brasileiros. Em dezoito anos, o número de passageiros que realizam viagens interestaduais de avião passou de 27% para 70%. “Temos um mercado que ultrapassa a crise de maneira muito robusta”, afirmou Sanovicz.

Além disso, Sanovicz falou sobre os desafios que a aviação brasileira enfrenta para aproximar as tarifas das ofertas encontradas mundialmente. Entre elas, o executivo apontou o valor da taxa de ICMS e outros impostos; as tarifas aeroportuárias, como os valores para despacho de bagagens; e a limitação de infraestrutura. Para ele, o ideal é que o setor seja capaz de assimilar as medidas que são regra em todo o mundo.

Para o próximo ano, Sanovicz falou sobre o interesse do setor da aviação em solicitar a realização de políticas públicas que fortaleçam a aviação regional por parte do governo. “Todos nós sofremos ao realizar eventos em cidades menores, pois não há a oferta de aviação regional. Para isso, nós precisamos que o governo trabalhe junto com a gente e ofereça recursos públicos para o desenvolvimento do setor”, finalizou.

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