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Destinos / Turismo em Dados

EUA: emissão de vistos para brasileiros atinge maior patamar do ano

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Somente os vistos de turismo tiveram alta de 11,6% sobre abril, mesmo com os consulados e a Embaixada dos EUA tendo filas de espera de mais de 1 ano para uma entrevista

Os Estados Unidos emitiram 79.212 vistos para cidadãos nascidos no Brasil durante o mês de maio, uma alta de 13% sobre abril e o maior patamar do ano. Somente os vistos de turismo tiveram alta de 11,6% sobre abril, mesmo com os consulados e a Embaixada dos EUA tendo filas de espera de mais de 1 ano para uma entrevista, como é o caso do Rio de Janeiro, onde a fila está em 465 dias.

Trata-se também do maior registro mensal desde março de 2017. Os números são de um levantamento realizado pelo escritório de advocacia AG Immigration junto ao Departamento de Estado norte-americano. E nele, o visto mais popular entre os brasileiros foi o de negócio e turismo (B1/B2), com 73.078 emissões – ou 92% do total. O dado é reflexo da alta demanda dos brasileiros pelos EUA, na esteira da retomada turística.

Atualmente, o tempo de espera para se conseguir uma entrevista no Consulado dos Estados Unidos em São Paulo é de 365 dias. Isto significa que o interessado em obter o visto de turismo terá de esperar um ano para saber se seu pedido será aprovado ou não. No Consulado do Rio de Janeiro, são 465 dias. A espera chega ainda a 307 dias em Recife, 384 em Porto Alegre e 381 em Brasília.

315 MIL BRASILEIROS NOS EUA EM 2022 – Nos quatro primeiros meses do ano, segundo informações do Departamento de Comércio, 315 mil turistas brasileiros entraram nos EUA – número que coloca o país na quarta colocação entre as nações que mais enviaram visitantes à América em 2022. O Brasil fica à frente de Alemanha, Índia e Itália, por exemplo, e de regiões inteiras, como Oriente Médio, Europa Oriental, África e Oceania.

“Desde que as atividades foram normalizadas nos consulados e na Embaixada americana, em novembro do ano passado, a demanda por vistos de turismo não para de crescer, mesmo com a variação cambial desfavorável. Como os órgãos diplomáticos ficaram fechados durante quase dois anos, o acúmulo de pedidos é muito grande – e os oficiais consulares têm se esforçado bastante para dar conta do volume”, comenta Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration.

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