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Parques e Atrações / Política

Parque Nacional do Iguaçu é leiloado por R$ 375 milhões

Cataratas do Iguaçu

A disputa contou com a participação de nove empresas reunidas em dois consórcios

O consórcio Novo PNI, formado pelas empresas Cataratas do Iguaçu S.A. e Construcap CCPS Engenharia e Comércio S.A., foi o vencedor do leilão de concessão do Parque de Nacional do Iguaçu (PR). O grupo apresentou proposta de R$ 375 milhões, 350% superior ao limite mínimo definido em edital (R$ 83,4 milhões), na concessão realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, através do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“Para nós do Grupo Cataratas é uma grande alegria, depois de 20 anos estando no parque, conseguir tocar este novo projeto. Dessa vez, vocês podem ter certeza, muito mais fortes com essa parceria de dois grandes players, que é o Grupo Cataratas e a Construcap. O Parque do Iguaçu será um parque referência para o mundo”, disse Pablo Mórbis, CEO do Grupo Cataratas.

A disputa contou com a participação de nove empresas reunidas em dois consórcios. O grupo vencedor deverá investir mais de R$ 3,6 bilhões durante os 30 anos da concessão em melhorias no atendimento ao público, conservação da biodiversidade e desenvolvimento das cidades do entorno do parque. Apenas em novas infraestruturas – o que inclui a requalificação completa da trilha das Cataratas e criação de novos polos de visitação dentro do parque – devem ser aportados cerca de R$ 500 milhões.

Atualmente, o parque recebe dois milhões visitantes por ano. Com os novos investimentos os números podem chegar a quatro milhões em 30 anos. Além da manutenção do parque, o recurso viabilizará ações de preservação e educação ambiental, como manejo de espécies exóticas e monitoramento de fauna e flora.

Para o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o desafio de trazer atividades econômica para o setor é gigantesco. “O turismo de natureza no Parque do Iguaçu é uma grande oportunidade de geração de renda e empregos verdes nos 13 municípios da região, aliada à proteção ambiental. O MMA atua para integrar as atividades econômicas e de proteção ambiental. São soluções climáticas lucrativas para o empreendedor, para o turista, para a comunidade local e para a natureza”.

“O edital contou com a participação ativa dos diversos setores da sociedade, considerou as inovações tecnológicas e os elementos de sustentabilidade na previsão de seus investimentos e naquilo que pode ser melhorado na condução do parque, mas principalmente, representa o perfil o ICMBio, que pensa na economia verde e no empreendedorismo inovador”, comentou o presidente do ICMBio, Marcos de Castro Simanovic.

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