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Feiras e Eventos

Pesquisa mostra tendências do mercado MICE no cenário atual

Conforme a pandemia do Covid-19 vai perdendo a força no Brasil, os estados começam a flexibilizar a volta das atividades econômicas. Entre elas, os eventos corporativos, responsáveis por movimentar a economia e os empregos em diversos destinos. Mas as pessoas estão dispostas a participar dos eventos? Quais cuidados devem ser tomados? Por quais destinos começará esta retomada? Estas e outras perguntas são respondidas na pesquisa Bussola Mice – realizada pela Tour House em parceria com a 4C Solution.

A pesquisa foi feita entre os dias 1 e 8 de outubro e teve como alvo os convidados de eventos corporativos. Ou seja o cliente das empresas que organizam eventos. No total foram 1.409 respostas, que abrangeu um grande número de setores, sendo que a maioria (32%) são do ramo da medicina, 18% da indústria de alimentos e bebidas, 16% da indústria automotiva e 5% de bens de consumo, entre outros.

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Sobre os eventos nacionais, foi perguntado se o participante prefere um evento online ou presencial neste momento. 61% responderam preferir um evento presencial, enquanto 39% optam pelo online. Entre os pontos que mais engajam em um evento presencial, os pesquisados colocaram em primeiro lugar o networking, seguido do aprendizado mais qualificado, experiência no destino, troca de ideias com os participantes e contato com palestrantes e organizadores do evento. Quando esta pergunta é feita para os eventos online, a principal resposta é a segurança relativa a questões de saúde.

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O tempo que as pessoas estão dispostas a despender em eventos presenciais também é maior. 52% consideram participar de um evento presencial por três dias, enquanto 44% consideram deis dias. Os outros 4% optaram por sete dias. Quando isso vai para o online, 74% consideram apenas dois dias, 24% três dias e 2% sete dias.

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INTERNACIONAL

No caso dos eventos internacionais, o presencial também são preferência. 58% preferem os eventos presenciais e 42% os internacionais. Perguntados sobre o que mais engajaria na participação, a resposta com maior percentual foi a experiência durante o evento, seguida do networking, experiência no destino, aprendizado qualificado, contato com palestrante e organizadores e troca de ideia com participantes. Assim como no nacional, quando a preferência é o online, o principal fator é a preocupação com a saúde, respondida por 65,7% dos respondentes.

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ANÁLISE

Os resultados do estudo foram divulgados com exclusividades no M&E Play em um painel com a presença de especialistas do setor. Participaram do painel o CEO da Tou House Eventos, Mateus Passos; a sócia-diretora da 4C Solution, Gisela Maranhão; o diretor de Vendas e Novos Negócios da 4C, Lucio Oliveira; e o Events & Travel Manager Brazil da Roche, Rodrigo Cezar. A mediação foi do diretor de Redação do M&E, Anderson Masetto.

“O mercado está dizendo quais são as suas preferências. Ainda que no calor da emoção que esta situação nos trouxe. O projeto terá continuidade e veremos os resultados quando o cenário e as emoções estiverem diferentes”, destacou Lucio Oliveira.

A preferência pelos eventos presenciais é ainda um desejo dos participantes, mas que as empresas ainda não começaram a colocar em prática. De acordo com o CEO da Tour House Eventos, Mateus Passos, isso ainda não se refletiu em demanda. “As empresas nacionais já estão gerando uma movimentação para realizar pequenos eventos presenciais, mas ainda nada muito substancial, embora haja uma crescente destes pedidos”, afirmou. “As empresas internacionais estão um pouco mais paradas. Não por vontade dos gestores, mas por conta do compliance internacional”, complementou.

Do lado do cliente, Rodrigo Cezar, events & travel manager Brazil da Roche, destacou que há hoje uma aceitação maior dos eventos online. “Temos que ouvir efetivamente os participantes. Isso é fundamental para tomar decisões e projetar novos projetos. E a pesquisa deixa claro que a visão sobre o virtual mudou. Antes da pandemia certamente não teríamos este resultado. Isso mostra que estamos em uma mudança no entendimento do que é um evento virtual”, afirmou.

Ele reiterou, no entanto, que há mudanças importantes neste quesito. Segundo ele, há muitos eventos tentando replicar a experiência presencial no formato online, o que não funciona. “A forma de educar ou de se comunicar no virtual é diferente e muitas vezes não há um entendimento positivo porque não estamos sabendo realizar um evento com conteúdo adequado neste canal, que é muito específico”, afirmou.

Gisela Maranhão, sócia-diretora da 4C Solution, lembrou que estes são apenas alguns dos dados da pesquisa, uma vez que ela é muito profunda. Ela falou também da importância dos resultados por conta da representatividade da amostra. “Entendemos que cada vez mais o viajante vai ter voz nas empresas. Vemos muitas pesquisas direcionadas para gestores e empresas, então, buscamos a informação de quem está lá e que vai ser impactado no evento. Tivemos um retorno muito bom e vimos que tivemos dados consistentes para a análise”, destacou.

Veja abaixo a apresentação dos resultados:

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