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Brasil / Turismo em Dados

Turismo perde mais de R$ 228 bilhões e 489 mil postos de trabalho com a pandemia

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Os Estados de São Paulo (R$ 82,28 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 33,71 bilhões),  concentram mais da metade (50,7%) do prejuízo nacional

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 5,9% para 6,4% a projeção de recuo no volume de receitas dos serviços em 2020, em função do ritmo lento da reação do setor. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de setembro, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O turismo, um dos segmentos mais afetados pela crise, registrou em setembro a quinta alta mensal seguida (+6%), segundo a PMS. No entanto, o nível de atividade do setor ainda se encontra 44% abaixo do verificado no primeiro bimestre de 2020, antes da pandemia. Em termos comparativos, a situação do setor é mais crítica que a do comércio (+11%), da indústria (+4%) e até mesmo do setor de serviços como um todo (-9%).

A tendência é que o faturamento real do setor de turismo encolha 37,1% em 2020, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia no terceiro trimestre de 2023

A tendência é que o faturamento real do setor de turismo encolha 37,1% em 2020, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia no terceiro trimestre de 2023. A CNC calcula que, em oito meses (de março a outubro), o turismo brasileiro perdeu R$ 228,6 bilhões. Os Estados de São Paulo (R$ 82,28 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 33,71 bilhões), principais focos da Covid-19 no Brasil, concentram mais da metade (50,7%) do prejuízo nacional.

Somente no segundo trimestre, a Confederação estima um saldo negativo de 49,9 mil estabelecimentos turísticos com vínculos empregatícios no País.

Somente no segundo trimestre, a Confederação estima um saldo negativo de 49,9 mil estabelecimentos turísticos com vínculos empregatícios no País. Já os dados de emprego mostram que, de março a setembro, 489,2 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor – o equivalente a 13,5% da força de trabalho dessas atividades.

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a tendência é que os serviços, como o próprio Turismo, sigam apresentando uma recuperação tímida até o fim do ano. “As medidas de estímulo à economia adotadas no auge da pandemia devem produzir impactos menos significativos daqui para frente”, afirma Tadros.

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