A tecnologia tem transformado a forma de fazer negócios em todos os setores e no turismo não é diferente. Hoje, o poder de informação está do lado do consumidor, que geralmente pesquisa antes de decidir sua compra. Nessa mesma linha de raciocínio, foram criados os comparadores e os meta buscadores.
Na internet existem comparadores de quase tudo: de celular, de plano de internet, de produtos em grandes lojas de e-commerce… e até de seguro viagem.
Apesar dos comparadores contribuírem para a comercialização do produto e consequentemente conscientização da sua importânciajunto ao consumidor final, é importante lembrar também que eles apenas comparam preços, não o custo-benefício que oferecem.
Por exemplo, um seguro com cobertura de US$ 10 mil pode não ser o suficiente para atender as necessidades da sua viagem aos EUA. Assim como a cobertura básica de 30 mil euros para a Europa pode ser pequena para quem vai fazer o chamado “turismo de aventura”, por exemplo.
Atividades mais arriscadas, como escaladas, mergulhos e até mesmo passeios de balão, podem trazer custos muito elevados se algo der errado. O valor que o seguro cobre, normalmente são apenas para problemas mais simples, como uma visita ao médico ou um raio-x.
No caso de um sinistro mais sério, que necessite de uma cirurgia ou mesmo uma internação, o próprio passageiro terá que arcar com o restante das despesas que ficarem acima do limite de cobertura.
Vale lembrar ainda que a resolução 315 da Susep orienta também sobre a venda do seguro, não permitindo que se transmita ao consumidor informações incompletas ou a comercialização de um produto inadequado às suas necessidades.
Por isso, fica aqui o alerta: antes de comprar seu seguro viagem, lembre-se que a escolha do produto precisa ser baseada primeiramente em três fatores: destino, tempo de duração da viagem e o tipo de atividades que o viajante deseja fazer.
A escolha pelo menor preço é justa, mas compre sempre de forma adequada as reais necessidades de sua viagem!