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Feiras e Eventos

​Vitória capacita portugueses e vê turismo como primordial na cidade

Rodrigo Correa, do EBT de Lisboa, com Juliano Nogueira, da Secretaria de Turismo de Vitória

Rodrigo Correa, do EBT de Lisboa, com Juliano Nogueira, da Secretaria de Turismo de Vitória

Assim como Gramado, a cidade de Vitória (ES) também finalizou na BTL uma série de capacitações que vinham sendo realizadas no exterior graças a um convênio com a Embratur. Depois de Buenos Aires, Santiago, Paraguai e Montevidéu, foi a vez dos operadores portugueses conhecerem mais sobre a capital do Espírito Santo.

“Esse apoio da Embratur foi fundamental para apresentarmos nosso diamante para o mundo. Isso aumenta nossa responsabilidade na criação de produtos. Nossa intenção foi mostrar a cidade para Europa e América Latina. E não queremos parar por aqui, já estamos tentando organizar um evento parecido com foco na Copa do Mundo ou pescaria. Estamos estudando as possibilidades e queremos contar mais uma vez com a ajuda da Embratur”, explica o gerente de Promoção da Secretaria de Turismo, Trabalho e Renda de Vitória, Juliano Nogueira.

Neste período do Mundial, a ideia é aproveitar o fato de estar localizada entre diversas sedes. Apesar de não receber jogos, a cidade foi escolhida por Austrália e Camarões como base para hospedagem e treinamento. “Vamos aproveitar levando em consideração a questão financeira. Rio de Janeiro, assim como outras cidades-sede, vai estar muito caro. Vitória se torna uma opção. Mesmo que o visitante tenha que pagar um voo. Queremos aparecer no mapa. As duas seleções que vão ficar baseadas em Vitória não escolheram o destino à toa”, avalia Juliano.

Para ele, Vitória sai agora do foco de Turismo de Negócios, onde já está consolidada, e apresenta um potencial turístico cada vez maior. Um bom exemplo é a realização do Carnaval, que em 2015 passará por uma mudança no que tange às vendas dos ingressos. “Vamos adotar a venda pela internet, como a FIFA fez.  A procura pelos ingressos para o evento em Vitória é tão grande que as pessoas ficam na fila até 20 dias antes. Queremos então evitar isso, já que não consideramos benéfico. A população vai comprar e os visitantes estrangeiros também poderão comprar e assistir o Carnaval”, justifica.

Na definição de Juliano “a cidade chegou num ponto que já entende que o futuro é o turismo”. Ele finaliza: “Nossa luta é para ter novos produtos para o trade e voos diretos internacionais operando na cidade. Vamos trazer esses voos e trabalhar mais forte”.

Natália Strucchi, de Lisboa

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