Comissão de Turismo debate projetos em primeira reunião fora de Brasília

Mesa da reunião composta por autoridades federais e de Goiás

GOIÂNIA – A manhã desta quinta-feira (9) ficou marcada pela realização do primeiro seminário “Turismo Itinerante: a Comissão de Turismo mais próxima de você”, como adiantado pelo presidente da Comissão de Turismo da Câmara, Newton Cardoso Jr., ao M&E, nessa quarta-feira (8). O encontro reuniu líderes do trade de Goiás, entre autoridades, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários e parlamentares estaduais e federais.

A ideia de abrir a Comissão de Turismo da Câmara e realizar eventos itinerantes tem o objetivo de ouvir as demandas da população e do empresariado de cada região. Por conta da realização do Conotel/Equipotel Regional 2019, no Centro de Convenções Goiânia, a Comissão de Turismo da Câmara aproveitou a oportunidade para portanto realizar a primeira reunião da Comissão de Turismo da Câmara fora de Brasília.

“Vamos levar a comissão para todo o País. Trata-se de um evento para integrar a atividade da hotelaria e de outros setores do turismo. Esta reunião, por exemplo, tem o foco na hotelaria e passa a ser muito necessário para dar atenção aos assuntos que precisam de apoio do Congresso Nacional. A integração com o turismo de todo o País e com a sociedade tem que acontecer assim. Também, não é para menos. O turismo é o setor que gera o maior número de empregos para cada unidade investida. Não há setor no País que tenha este mesmo potencial”, revelou o presidente da Comissão de Turismo da Câmara, Newton Cardoso Jr.

Newton Cardoso Jr, presidente da Comissão de Turismo da Câmara

Um assunto que interessou o público presente foi a possível aprovação dos cassinos. De acordo com Newton, o Brasil não conta com jogos de fortuna e entretenimento por mais de 70 anos. “E não há justificativa plausível, a não ser pelo tabu a ser quebrado. Podemos aprovar esta medida e, quando acontecer, o setor hoteleiro crescerá muito. Haverá uma série de oportunidades de emprego e renda, mais estrangeiros virão ao Brasil e, com isso, mais shows e eventos serão realizados. A economia como um todo vai crescer e acredito que teremos que criar áreas de interesse estratégico para todos os tipos de Turismo, já que cada região tem sua própria aptidão”, frisou Newton.

Fabrício Amaral, presidente da Goiás Turismo, Herculano Passos, presidente da Frentur, Vanessa Morales, presidente da ABIH-GO, Magda Mofatto, deputada federal, Newton Cardoso Jr, presidente da Comissão de Turismo da Câmara, e Bob Santos, secretário nacional de Integração Interinstitucional do MTur

A função do governo tem que ser criar um ambiente regular para que a iniciativa privada possa empreender e desenvolver oportunidades para o país. Para Bob Santos, secretário nacional de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo, a Comissão de Turismo serve justamente para isso. “Sem ela, não faríamos as políticas públicas do MTur, porque todas passam pelo Congresso Nacional. Estamos sempre a disposição”, revelou Bob.

O presidente da Frente Parlamentar do Turismo (Frentur), Herculano Passos, elogiou o trabalho feito pelo atual presidente da Comissão de Turismo da Câmara. “O Newton Cardoso revolucionou a comissão ao levar as reuniões para os estados brasileiros. Mês que vem estaremos em São Carlos-SP, por exemplo, com a presença de toda a comissão para mais uma reunião. E as pautas seguem avançando no Congresso, como a isenção de vistos a Lei Geral do Turismo e agora nossa investida para transformar a Embratur em agência”, destacou Herculano.

Reunião da Comissão de Turismo aconteceu no Centro de Convenções Goiânia

Já a presidente da ABIH-GO, Vanessa Morales, logo pautou diversos desafios do setor turístico de Goiás. “O estado tem um mosaico de atrativos, mas temos algumas pautas importantes a serem tratadas, como é o caso das taxas cobradas pelo Ecad, que não devem ser realizadas porque os quartos de hotéis são autônomos e privativos; a questão da obrigação dos hotéis adequarem 10% dos seus quartos para hóspedes com necessidades especiais, embora o número de pessoas não chegue nem a 1%; e a questão da Airbnb, o grande problema da hotelaria”.