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Feiras e Eventos

Fórum discute necessidades do turismo rodoviário no Brasil

 

Fórum Nacional de Turismo Rodoviário aconteceu de forma paralela com o Salão Paranaense de Turismo

Fórum Nacional de Turismo Rodoviário aconteceu de forma paralela com o Salão Paranaense de Turismo

CURITIBA – Dentro da programação do Salão Paranaense de Turismo, acontece o 2º Fórum Nacional de Turismo Rodoviário, que contou com patrocínio da CNC, Fecomércio/PR e FBHA. Abrindo as atividades do Fórum, o presidente da Abav-PR, Antônio Azevedo, destacou a importância do turismo rodoviário para a atividade turística. “O turismo rodoviário dá suporte ao deslocamento dos turistas dos aeroportos até os destinos finais, ele é de suma importância para o desenvolvimento do turismo no país”, afirmou.

Falando sobre a realidade atual do turismo rodoviário nacional, o vice-presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento (ANTTUR) e diretor da Rimatur, Emerson Imbronízio. Ele analisou as mudanças que o turismo rodoviário sofreu nas últimas décadas.

“Devido às dificuldades burocráticas e a insegurança nas estradas, além das condições não favoráveis da malha terrestre brasileira, o turismo rodoviário hoje se sustenta apenas no destino religioso em Aparecida do Norte, traslados e receptivos na cidade”, afirmou.

Imbronízio ainda destacou que, por semana, 100 ônibus saem de Curitiba com destino a Aparecida do Norte, em São Paulo. “Precisamos fomentar novos destinos turísticos como este, para que possamos crescer novamente o nosso setor. Hoje, há a ascensão de clandestinos, que colocam a vida dos passageiros em riscos”, alertou.

FOZ DO IGUAÇU

Fez parte do Fórum uma mesa de discussão e debate sobre o turismo em Foz do Iguaçu, cidade com sua economia baseada no turismo. Mediado pelo diretor executivo do SindHoteis em Foz, Plácido José de Oliveira, o debate contou com a presença de Claiton Armelin, diretor executivo de Produtos Terrestres Nacional da CVC, pioneira do turismo rodoviário no Brasil, além das presenças de Gilmar Piolla, secretário de turismo da cidade; Coronel Sérgio Malucelli, presidente da Fetranspar e do Conselho Regional do Paraná do Sest Senat; e o inspetor Luiz Genova, chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Foz do Iguaçu.

Entre os temas levantados, foram discutidas questões de segurança aos passageiros contra assaltos nos ônibus, qualidade e custos dos pedágios da única estrada, não duplicada, de acesso à cidade, e a necessidade de “descatralizar” o turismo rodoviário, para que o segmento consiga se manter. Hoje, 30% dos turistas que chegam à Foz é via rodoviária, com ônibus.

Como exemplo de superação das dificuldades do setor, a representante da CIT – Câmara Interamericana de Transporte, Marcela Diaz, apresentou no Fórum o case do turismo rodoviário na Argentina. Para superar a chegada das empresas aéreas low-cost, o governo argentino permite, desde agosto de 2018, a venda de bilhetes sem tarifas, o que traz descontos entre 20% e 95% nas passagens de ônibus, e ainda irá duplicar às autopistas para aumentar e agilizar a conexão entre as cidades.

CVC

Fechando a programação do 2º Fórum Nacional do Turismo Rodoviário, Claiton Armelin, da CVC, explanou sobre as perspectivas para o futuro do setor. Com a chegada da Gol, a primeira “low-cost” no Brasil, a realidade mudou, diminuindo o número de turistas que optavam pelo ônibus, devido ao custo-benefício. Hoje, a empresa investe em um novo perfil para o turismo rodoviário, oferecendo mais conforto nos veículos, destacando e oferecendo outros adicionais ao pacote de viagens rodoviário, como as tradicionais paradas estratégicas pela estrada, para conhecer outros pontos turísticos ou restaurantes, até a chegada ao destino final, além de oferecer mais opções de destinos, expandindo as rotas rodoviárias.

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