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Feiras e Eventos

Para WBI, empresas ainda pensam de forma analógica

Arnaldo Levandowski, Paulo Kendzerski, Marta Rossi, João Augusto, Rita Vasconcelos, Alexandre Sampaio e Carlos Alberto Crausi

Arnaldo Levandowski, Paulo Kendzerski, Marta Rossi, João Augusto, Rita Vasconcelos, Alexandre Sampaio e Carlos Alberto Crausi


No segundo dia de Congresso do Festuris 2013, Paulo Kendzerski, diretor presidente da WBI Brasil, apresentou uma palestra sobre as Mídias Sociais – Sua Empresa nas Mãos do Consumidor. Para ele, apesar das empresas estarem inseridas nas mídias sociais e nas redes, elas ainda pensam de forma analógica. “99% das empresas ainda usam o mesmo modelo de 20 anos de comunicação de mão única. Postam mil coisas, mas não se comunicam com seus clientes e fãs”, disse.

Segundo ele, a grande dificuldade das empresas é oferecer uma experiência agradável para que ela seja escolhida pelos clientes. “A incompetência digital derrubará uma de quatro empresas até 2017”, afirmou. Um exemplo citado por ele foi a falta de continuidade e relacionamento com os fãs. “Se o Facebook acabar nenhuma empresa tem os dados de seus fãs, assim como aconteceu com o Second Life e o Orkut. É preciso identificar as oportunidades e saber aproveitar”, comentou.

Para ele, tecnologia sem marketing não dá resultado. “A tecnologia nos permite avançar no segmento, mas é o marketing que impulsiona a decisão dos clientes”, afirmou. “Não adianta ter muitos fãs no Facebook se nenhum deles está falando de você na rede”, lembrou. Na opinião de Kendzerski, responder e interagir com os fãs são ações importantes e dão resultados.

Alexandre Sampaio questionou o palestrante sobre as oportunidades da hotelaria nas redes sociais. A dica de Kendzerski  é estimular público a consumir mais. “As redes hoteleiras são passivas em relação às oportunidades. Devemos levar informações úteis para os clientes e não esperar que eles nos procurem. Como exemplo eu cito os eventos que acontecem na cidade, onde os hotéis poderiam identificar o perfil dos hóspedes e lhes oferecer informações a respeito e criar uma relação”, disse.

Arnaldo Levandowski, diretor da MGM, contou sua experiência com a mudança de pensamento a respeito da relação com as mídias sociais. “As redes sociais quando bem utilizados traz benefícios para as empresas e para sua qualidade de vida. É arriscado não estar nessa tendência. O investimento que eu fiz na empresa já foi totalmente recuperado e hoje eu tenho mais tempo para me dedicar a outras coisas”, declarou.

Lisia Minelli, de Gramado

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