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Conectividade: especialistas debatem futuro dos aeroportos no Brasil

Participantes do painel falaram sobre o futuro, aumento da demanda e projetos atuais

Participantes do painel falaram sobre o futuro, aumento da demanda e projetos atuais

SÃO PAULO – Os aeroportos foram o centro das atenções em mais um painel do Fórum Conectividade – Hub de Negócios. O debate serviu para os convidados discutirem a necessidade dos terminais de entenderem os pontos fortes para se posicionarem da melhor forma na concorrência global, na busca pela captação de voos.

Tarcisio Gargioni, Conselheiro de Administração da Avianca, mediou o debate que contou ainda com de Marçal Goulart, Superintendente de Gestão de Operação da Infraero, Adrian Elkuch, diretor de Operações do BH Airport, Rogério Teixeira Coimbra, Diretor de Assuntos Corporativos da Inframerica, Tobias Baer, Head Corporate Development, da Floripa Airport, Gilmar Piolla, Secretário de Turismo, Indústria e Projetos Estratégicos de Foz do Iguaçu, Paulo Renato Fonseca, Secretário de Estado de Turismo do Espírito Santo, e João Pita, gerente de Negócios Aéreos Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos.

Tarcisio Gargioni abriu o debate com a informação de que nos próximos cinco anos, devemos ter um crescimento de 5 a 10% do PIB. Com isso, o transporte aéreo deve crescer de 25 a 30% e a demanda certamente deve aumentar. Isso levou ao questionamento sobre como os aeroportos estão se preparando para esse crescimento, principalmente em São Paulo.

“Conectividade é a palavra chave para todos nós. Fizemos uma parceria com a Infraero e estamos trabalhando para realizar diversas mudanças no nosso aeroporto, entre eles a ampliação do estacionamento de aeronaves e da pista de pouso. Com isso, pretendemos diversificar as portas de entrada e saídas do Brasil. Estamos bem avançados e continuamos trabalhando para conseguir ainda mais novidades. A perspectiva é boa e todos esses trabalhos darão um retorno maravilhoso para Foz”, afirmou Gilmar Piolla.

Convidados durante painel

Convidados durante painel

Além das melhorias nos aeroportos, João Pita ressaltou o pensamento de que se deve buscar e torcer pelo crescimento do mercado não só do Brasil, como de países vizinhos. “Precisamos ser capazes de dar mais atenção para os horários, pois muitas rotas acabam sendo prejudicadas por isso. Também conseguimos aumentar a capacidade do nosso aeroporto e organizar as aeronaves em novos angares, como o da American Airlines, deixando o pátio mais ‘limpo’. Nossa demanda não é só de São Paulo. Precisamos que o mercado aumente, não só o brasileiro como o de países da América do Sul”, apontou.

Ao abordar São Paulo, Marçal Goulart demonstrou ânimo com o crescimento do aeroporto de Congonhas. “O aeroporto de Congonhas está buscando a certificação operacional, e ele poderá crescer e ter um incremento de novos voos. Estamos ansiosos e a perspectiva é que a solução seja muito boa e este aeroporto terá um futuro promissor”, destacou.

O Espírito Santo segue colhendo os frutos alcançados por conta de seu novo aeroporto e a perspectiva é que tudo siga melhorando. “A capacidade de passageiros cresceu 300% com as novidades e o novo aeroporto. Chegou a hora de nos colocarmos como um grande centro, apesar de sermos um estado pequeno, mas que está muito sólido com suas políticas públicas, fazendo com que seja mais fácil o investimento. Também estamos preparando mais novidades, como o aeroporto de Linhares”, informou Paulo Renato.

Em Brasília, a expectativa também é de um futuro positivo. “Estamos de braços abertos pra esse crescimento de demanda. Tivemos a inauguração de voos diretos para Miami e Orlando, além de estarmos trabalhando para ter uma rota para Buenos Aires. Pensamos no bem estar do passageiro e trabalhamos com as companhias para reduzir o tempo mínimo de conexão. O nosso aeroporto, nos últimos dois anos, fechou por apenas 36 minutos”, comemorou Rogério Coimbra.

O foco nos passageiros foi um dos pontos levantados por Adrian Elkuch. “Precisamos entender o que é melhor para os passageiros. A duração, o preço, são pontos importantíssimos. Precisamos trabalhar para oferecer produtos e serviços que já existem em aeroportos na Europa e Ásia, mas não aqui no Brasil”, opinou.

Já Tobias Baer falou sobre o andamento das obras para o novo aeroporto de Florianópolis. “Nosso novo terminal terá capacidade para 8 milhões de passageiros, o dobro de nossa demanda atual. Do ponto de vista de infraestrutura aeroportuária, estamos bem tranquilos. Alguns pontos nos preocupam como o acesso para o aeroporto. A rua que fará a ligação para o local ainda está em obras. Até que tudo seja concluído no novo projeto, estamos trabalhando no terminal atual, realizando obras para aumentar sua capacidade”, revelou.

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