Um balneário que ganhou nome de um antigo marquês, mas que foi disputado por espanhóis e franceses no século 14, e hoje se tornou o cartão postal da ilha de Córsega, distante 1h30 de voo de Paris. Fora da temporada o balneário de apenas 2.500 habitantes respira paz e sossego, mas a partir de abril e até setembro começam a chegar milhares de turistas de outros destinos da Europa, franceses e de outros continentes.
O cenário é deslumbrante, de tirar o fôlego. Águas transparentes com cores do caribe banham falésias com mais de 50 metros de altura, onde se destacam cidadelas, fortalezas e povoados. No verão a marina fica lotada de barcos que dali zarpam para passeios turísticos, prática do mergulho e visita a reservas naturais. Segundo Alex Rolet, gerente de Comunicação do Escritório de Turismo de Boinifácio o complexo turístico deve ganhar o status de Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco.
“Esse é um cenário único na Europa. Não há nada igual e os turistas que visitam a região se surpreendem pela beleza das falésias, cardumes de peixes coloridos que podem ser vistos em pequena baías rondando as embarcações. Temos 40 quilômetros de costa e o contraste das falésias com o mar azul turqueza é de tirar o fôlego”, destacou.
O balneário conta apenas com 26 hotéis, restaurantes, lojas de grife, artesanato onde se pode comprar joias do famoso coral vermelho. A fortaleza do século 14 construída pelos genoveses convida a uma caminhada pelas torres mais altas de onde se tem uma vista privilegiada. Um trenzinho turístico leva grupos de várias nacionalidades até lá.
Interessada em divulgar a ilha de Córsega, a Atout France realiza até amanhã um fampress com um grupo de jornalistas brasileiros, incluindo o M&E, e que hoje visiitou Bonifácio, sendo recepcionado por representantes do turismo local com um almoço no tradicional restaurante Voilier, especializado em frutos do mar.