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Agências e Operadoras

​RCA prevê crescimento operacional no doméstico

Luis Borges e Rodolpho Gerstner, da RCA

Luis Borges e Rodolpho Gerstner, da RCA


Com o desaquecimento do mercado internacional, a RCA Operadora – que há dois meses contratou Rose Franchini, como nova gerente de seu departamento Nacional -, espera que nos próximos três anos o segmento represente 35% de seu faturamento total. “No início da década nosso doméstico era de 57%”, comenta o diretor Rodolpho Gerstner, referindo-se aos fretamentos que tinha com a Tam junto a um pool de operadores. O executivo diz que “hoje, o segmento doméstico não chega a 10% dentro da operadora”. Para ele, o ideal é que até 2015, as vendas de produtos domésticos correspondam a um terço do faturamento. “Esperamos ter 35% do total das vendas em doméstico”, afirma.

Gerstner conta que após os fretamentos, a RCA passou a oferecer pacotes com voos regulares da Gol. “Nossos preços eram tão competitivos quantos os fretamentos”, disse. O executivo afirma que a queda do nacional aconteceu quando “era mais vantajoso para o brasileiro viajar para o exterior”. “Na época, com a nossa moeda depreciada e as vendas de Disney e EUA aumentando decidimos apostar no mercado internacional”, afirma.

Mercado – “Em janeiro já percebemos que o ano seria diferente por conta da retração de mercado refletido nas vendas de Carnaval e Semana Santa. Perdemos receita em dólar, mas recuperamos em 3% o crescimento no faturamento em reais”, diz. Atualmente, as vendas dentro da operadora se dividem em Estados Unidos, com 50% – com foco para a Disney (25%), seguidas de  Europa, Caribe e Conesul. Hoje, a operadora oferece voos de balões e alugueis de casa em Orlando e, a partir deste mês, o Helicopter Flight Services – tours em Nova York feitos em helicópteros com capacidade para seis lugares e vista de 180 graus.

O executivo relembra que os anos de 2010 e 2011 foram os melhores de todos os tempos para a operadora. “É difícil repetir o recorde de crescimento em torno de 35% todos os anos”, comenta.  Gerstner diz que em 2013 vai investir fora dos grandes centros, sinalizando o segmento de franquias da operadora. “Não queremos ganhar dinheiro com franquia, por isso analisamos todos os candidatos. Buscamos qualificação e histórico favorável”, disse.  Atualmente, a RCA busca em 100 cidades sua ampliação de mercado. “Devemos começar pelo nordeste por conta das ligações internacionais”, finaliza.

Luciano Palumbo

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