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Agências e Operadoras

​”Tentamos estar envolvidos com a Copa, mas não fomos aceitos”

Valter Patriani, superintendente de Vendas e Produtos da CVC

Valter Patriani, superintendente de Vendas e Produtos da CVC


O superintendente de Vendas e Produtos da CVC, Valter Patriani, disse com exclusividade ao MERCADO&EVENTOS, que a operadora tentou se envolver com o Turismo durante a Copa do Mundo de 2014, mas não foi aceita. “Procuramos, na época, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, a Embratur e o Ministério do Turismo e nos colocamos à disposição para oferecer funcionários bilíngues e toda a rede de lojas em shoppings no atendimento ao turista estrangeiros, mas não fomos aceitos”, disse.

Segundo Patriani, a mais estruturada e profissional operadora no país, com o maior número de lojas não pôde atuar porque o evento não pertence ao Brasil. “Sempre que procuramos as autoridades nos foi dito que este é um evento da Fifa no Brasil e que o país não tem participação”, comentou. “Mas está pagando a conta”, afirmou. A única empresa autorizada pela Fifa a comercializar os pacotes da Copa, é a Match Hospitality. A operadora é a empresa parceira da Fifa titular de direitos de hospitalidade e só vende produtos oficiais. É ela quem comercializa os ingressos, camarotes e entradas VIP para as competições.

No entendimento do executivo, a CVC poderia estimular pessoas a viajar para Foz do Iguaçu, ou para outro destino como Porto Alegre, Recife, Brasília, e muitos outros . “A CVC pelo tamanho que tem deveria estar envolvida com o Turismo na Copa do Mundo”, afirmou.

Patriani ressaltou que a operadora vai vender pacotes para os destinos no Brasil. “Onde tem jogos [nas cidades sede], a CVC tem bloqueios e continuará comercializando, mas não com foco no evento esportivo”, disse. “Nossa demanda no internacional, deve crescer neste período”, finalizou.

Luciano Palumbo
Fotos: Eric Ribeiro

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