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Agências e Operadoras

Carlyle Group confirma abertura de operadoras da CVC na América do Sul

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Depois de consolidar o processo de compra de 63;6% do grupo CVC; o fundo norte-americano Carlyle Group já traça novas estratégias para; não apenas dobrar o volume de operações da nova CVC em quatro anos; como também dar um passo definitivo rumo ao processo de internacionalização do grupo.

Nesta entrevista exclusiva para o MERCADO & EVENTOS; o vice-presidente para América do Sul do Carlyle Group; Daniel Sterenberg; afirmou que num prazo máximo de dois anos; a marca CVC começará a ser implantada em países como a Argentina e Chile explorando as oportunidades geradas por grandes eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016 no Brasil.

“Dentro da experiência do Carlyle Group junto ao mercado internacional acreditamos que podemos expandir o leque de atuação do grupo CVC começando pela América do Sul. A realização de eventos como Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 irá gerar uma grande exposição do Brasil no mercado internacional e a ideia é expandir as operações do grupo marcando presença em alguns países como é caso da Argentina; Chile e outros da região. Mas lembro que cada país tem a sua legislação própria e para operarmos nestes mercados é necessário criar operadoras locais. Então neste processo; que não será imediato; mas em médio prazo; é natural que possamos planejar a criação no futuro de uma CVC Argentina; de uma CVC Chile; ou outras operadoras em países que tenham interesse e demanda para o mercado brasileiro”.

Já em relação ao Conselho de Administração; ele confirmou que o procedimento está em andamento e o Carlyle Group já indicou seis pessoas como membros do Conselho. Apesar da confirmação; Daniel prefere não divulgar os nomes. Adiantou; porém; que o Carlyle tem outros planos em relação ao Conselho.

“O Guilherme Paulus indicou outros três nomes; conforme havia sido combinado. Mas a médio e longo prazo nossa ideia; numa segunda etapa; é substituir os nomes dos funcionários do Carlyle por outros que não sejam obrigatoriamente vinculados ao nosso grupo. Isso significa que devemos ter sim a participação no Conselho Administrativo da CVC de conselheiros independentes; especialistas do mercado; executivos que conheçam o mercado em segmentos onde estaremos atuando no Brasil e no exterior”; explicou o dirigente.

O vice-presidente para América do Sul do Carlyle Group garantiu que a CVC irá trabalhar também novos produtos e nichos de mercado; mas com uma ressalva.  “Se queremos criar novos produtos temos primeiro que nos preparar adequadamente; pois se aventurar em nichos específicos é muito complicado. Lembro que a CVC quer dobrar suas operações em quatro anos. Para isso terá que se preparar adequadamente; o que significa mais investimentos em tecnologia; serviços e um programa de gestão com planejamento. Temos que começar este trabalho pela base e a ideia é que num prazo de dois anos tenhamos uma infraestrutura para atender ao crescimento da demanda”; esclareceu.

Já o processo de abertura de capital é considerado por ele um passo natural que será dado no momento oportuno. “Isso ocorrerá de forma a trazer benefícios também para os nossos investidores; gerando uma nova fonte de recursos. Mas este processo é gradativo de modo a ser implantado com sucesso desde que; necessariamente; seja um produto interessante para o investidor da bolsa”; concluiu Daniel.

Daniel Sterenberg

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