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Luis Eduardo Falco, presidente da CVC
Como antecipado pelo MERCADO & EVENTOS, apesar da queda de 1,5% nas reservas embarcadas realizadas pela CVC no primeiro trimestre de 2016, em comparação com o mesmo período no ano anterior, a operadora registrou um crescimento de 6,3% no lucro líquido, somando um total de R$ 55,6 milhões, e um aumento de 2,5% na receita líquida de vendas, resultando em um valor de R$ 225,6 milhões.
De acordo com Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC, a queda nas reservas se deu pela desvalorização do Real e do PIB brasileiro, além da instabilidade política e a volatilidade do câmbio. “Entretanto, com a queda do Dólar em março deste ano, pudemos observar um crescimento na vendas para destinos internacionais, na ordem de 15,6%”, enfatizou o presidente. Falco ainda afirmou que a venda de serviços complementares, como aluguel de carros, seguros viagem e outros, também apresentou um aumento de 15%. “Esse segmento já representa 8% das nossas vendas”, enfatiza.
O valor das despesas da operadora também diminui, contribuindo para o crescimento da receita líquida. “Revimos processos otimizamos os recursos de marketing, com isso, conseguimos diminuir em 1,8% as despesas operacionais recorrentes”, pontuou Luiz Fernando Fogaça, CFO da CVC.
Em relação à data de compra dos pacotes, Fogaça explicou que houve uma postergação de três dias por parte do consumidor para adquirir os produtos, passando de 76 dias antes da viagem para 73. O motivo, de acordo com o executivo foram as megapromoções e as compras dos pacotes domésticos. “A queda da confiança do consumidor, o levou a adquirir pacotes com menor antecedência da data de embarque. Outro fator foram as promoções de última hora (Mega Promos) ofertadas pelos fornecedores e a mudança no mix por pacotes nacionais, onde tradicionalmente os consumidores costumam comprar o pacote mais próximo da data do embarque comparado com pacotes internacionais”, afirmou.
Grupo CVC registra queda de 9,9% em reservas embarcadas – Com um total de 1.948 passageiros embarcados no primeiro trimestre de 2016, o Grupo CVC (formado pela operadora, Rextur Advanced e Submarino Viagens) registrou uma queda de 9,9% no índice em comparação com o ano anterior. Entretanto, a receita líquida de vendas cresceu 2,3% com um total de R$ 280,4 milhões.
As despesas operacionais do Grupo também caíram 6,8% no 1T16 em relação ao 1T15. A ação foi consequência do controle rígido das despesas implantado pela CVC e pelas sinergias capturadas pelo grupo.
