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Agências e Operadoras / Destinos

Expedia, Airbnb, Booking e Tripadvisor interrompem operações na Rússia

Empresas como Airbnb e TripAdvisor também anunciaram medidas de solidariedade ao povo ucraniano.

Empresas como Airbnb e TripAdvisor anunciam medidas de solidariedade ao povo ucraniano

Por conta da invasão da Rússia na Ucrânia, empresas de Turismo como Expedia Group, Booking.com, Airbnb e Tripadvisor anunciaram que não irão mais oferecer serviços de viagens de e para o país do leste europeu. Enquanto a Comissão Europeia, o Reino Unido e os EUA tomaram medidas para punir economicamente a Rússia por sua invasão da Ucrânia, o mundo das viagens on-line também decidiu tomar medidas em resposta a guerra.

O Expedia Group deixou de oferecer viagens de e para a Rússia e sua postura surpreendeu alguns concorrentes. A medida também vale para plataforma de aluguel por temporada Vrbo, que faz parte do grupo. Apesar da empresa não ter muitos negócios relacionados à Rússia, a mudança simbólica é uma declaração importante.

“Em resposta a atos recentes e sanções impostas pelo governo contra a Rússia, cessamos a venda de viagens de e para a Rússia”, disse o grupo em comunicado. “Estamos entristecidos com o que continua a acontecer na Ucrânia e continuaremos fazendo o que pudermos para apoiar viajantes, parceiros e membros de nossa equipe afetados com famílias e amigos nas áreas afetadas”, completou.

De mesma forma, o CEO do Tripadvisor, Steve Kaufer, publicou uma carta aberta na quinta-feira (3), sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, dizendo que a empresa está cancelando experiências reservadas no Viator ou Tripadvisor na Rússia e na Bielorrússia, e ressaltou que também não trabalhará com órgãos de turismo baseados na Rússia.

A plataforma ainda afirmou que a Fundação Tripadvisor destinará doações de consumidores de até US$ 250 mil aos esforços da World Central Kitchen para alimentar famílias ucranianas dentro do país, bem como refugiados. Contudo, um porta-voz do Tripadvisor explicou que o site é principalmente uma plataforma de informações, e não um comércio registrado, por isso não pode restringir anunciantes que oferecem viagens à Rússia e aos lugares que as pessoas reservam.

A Booking.com é outra que suspendeu serviços de viagem na Rússia e em Belarus. “Estamos profundamente preocupados com a guerra devastadora que está se desenrolando na Ucrânia e estamos com todos aqueles que estão sofrendo. A cada dia que passa, a urgência dessa crise se intensifica, assim como a complexidade de fazer negócios na Rússia. Como resultado dessas complexidades crescentes, incluindo restrições significativas impostas por sanções de vários países, estamos suspendendo serviços de viagens na Rússia e em Belarus.”

Já nesta sexta-feira (4), foi a vez da plataforma de reservas de acomodações online, Airbnb, anunciar que estava suspendendo as operações na Rússia e na Bielorrússia. A plataforma ainda se comprometeu a oferecer acomodações de curta duração para até 100 mil refugiados ucranianos gratuitamente.

Posição de outras empresas e destinos

Destinos populares para viajantes russos, incluindo Turquia, Egito e México, ainda estão disponíveis, e não se juntaram aos EUA, Canadá, União Europeia e Reino Unido nos esforços de sanções.

A empresa alemã de passeios e atividades GetYourGuide, que obtém menos de 1% de seus negócios da Rússia, Bielorrússia e Ucrânia como mercados de origem ou destino, interrompeu suas atividades de marketing na região e estava impossibilitando a reserva da maioria de suas atrações e atividades na área.

O GetYourGuide, no entanto, não conseguiu bloquear instantaneamente a alavanca de reservas. Um tour introdutório ao Kremlin e ao Armory ainda estavam disponíveis para o dia 8 de março no site, com um aviso de que “provavelmente esgotará”.

Enquanto isso, um porta-voz do Google disse que o Google Flights e o Google Hotels, bem como serviços como Search, Maps e YouTube, estão atualmente disponíveis na Rússia, embora o Google Pay possa não funcionar. Em uma postagem no blog do Google, Kent Walker, presidente de assuntos globais, disse que a empresa está comprometida em cumprir todas as sanções.

“Continuaremos monitorando a situação e tomando ações adicionais conforme necessário – e nos juntamos à comunidade internacional para expressar esperança sincera de um retorno a uma Ucrânia pacífica e soberana”, escreveu o presidente.

Com informações do Skift

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