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Agências e Operadoras / Brasil / Turismo em Dados

Faturamento do turismo brasileiro deve crescer 18% em 2021, projeta CNC

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Por outro lado, perdas mensais no turismo já acumulam R$ 312,6 bilhões desde março de 2020 e resultaram em 35,5 mil estabelecimentos turísticos fechados ao longo do ano passado

Dados atualizados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelam que o setor de turismo segue com perdas inéditas de receita na pandemia. Diante da adoção de medidas restritivas mais acentuadas a partir de março deste ano, a tendência é que o segmento ainda registre perdas significativas.

Por outro lado, a maior cobertura vacinal nos próximos meses deve ser o principal fator a levar o setor a colher resultados mais positivos, especialmente no segundo semestre. Por isso, apesar de todos os fatores e restrições impostas até o momento, a CNC projeta um avanço de 18,8% no volume de receitas do segmento, em 2021.

“Se todo o País espera o avanço na imunização da população, podemos dizer que o setor de turismo vê nisso a sua tábua de salvação. É um ecossistema inteiro que depende dessa retomada de clientes. São meses e meses de prejuízos, mas que podem começar a ser revertidos se as pessoas conseguirem voltar a circular”

“Se todo o País espera o avanço na imunização da população, podemos dizer que o setor de turismo vê nisso a sua tábua de salvação. É um ecossistema inteiro que depende dessa retomada de clientes. São meses e meses de prejuízos, mas que podem começar a ser revertidos se as pessoas conseguirem voltar a circular. Acreditamos que este cenário pode ter uma melhora já no curto prazo”, afirma o economista da CNC, Fabio Bentes.

Ainda segundo levantamento da CNC, as perdas mensais no turismo já acumulam R$ 312,6 bilhões desde março de 2020 e resultaram em 35,5 mil estabelecimentos turísticos fechados ao longo do ano passado. O volume de receitas do setor encolheu inéditos 36,6% em 2020, em comparação com o ano anterior.

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Volume de receitas do setor encolheu inéditos 36,6% em 2020, em comparação com o ano anterior

Alexandre Sampaio, diretor responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC, avalia que são essenciais medidas emergenciais do governo que ajudem a amortizar os prejuízos decorrentes da pandemia para as empresas do setor. “O ano foi extremamente desproporcional para o segmento, diante de outras atividades econômicas. Essa retomada é fundamental, temos que acompanhar de perto para ver o comportamento do mercado”, enfatiza Sampaio.

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