e selecione
Adicionar à tela de início.
Loading ...
Luis Abrahão Neto, diretor de Novos Negócios da Top Service (Divulgação)
Com 20 anos de atuação no mercado, a Top Service fechou 2022 com um saldo extremamente positivo: 325% de receita acima da meta dos R$ 80 milhões projetados para o ano, segundo compartilhado por Luis Abrahão Neto, diretor de Novos Negócios da empresa, numa entrevista exclusiva concedida ao MERCADO & EVENTOS.
“O ano de 2022 foi mais fantástico da Top Service. Conseguimos, de fato, retomar o faturamento desde o surgimento da pandemia de Covid-19, registramos 40% a mais da normalidade em faturamento com os viajantes represados e tivemos alta de mais 40% em negócios como parceiros oficiais da Copa do Mundo no Catar. Isso tudo não só dobrando o faturamento, mas também a rentabilidade, que é o que realmente importa”, afirma.
O montante representa uma trajetória ascendente da empresa, que desde sua fundação carrega tradição, credibilidade e experiência, visto que a bandeira faz parte do Grupo Águia, o qual detém também as marcas Stella Barros, Gray Line, Lynx Aviação, Clube de Férias e 4BTS.
“Não quero ser conhecido pelo preço ou só pela eficiência e agilidade, quero ser conhecido pela qualidade do serviço. Trabalhamos para termos uma perenidade no mercado, com transparência e comprometimento”
“Eu venho de muita tradição, faço parte da terceira geração na família que atua o Turismo. Desde 2003, quando a Top Service foi criada, anualmente somos um sucesso. Presamos pela qualidade do serviço acima de qualquer coisa e de qualquer valor ganho. Não quero ser conhecido pelo preço ou só pela eficiência e agilidade, quero ser conhecido pela qualidade do serviço. Trabalhamos para termos uma perenidade no mercado, com transparência e comprometimento”, comenta.
De acordo com o executivo, o saldo financeiro se deu por conta da ânsia do mercado em retomar as atividades após o hiato criado pela pandemia de Covid-19. “Ninguém vende um ano antes sem confiabilidade e a Top Service tem trabalhado isso desde 2006, muito antes de pandemia de Covid-19 existir. Há mais de dez anos atuamos com uma administração responsável e longe de qualquer vaidade”, enfatiza.
“Tirando os anos de 2020 e 2021, que foram um terror para todos, tivemos 18 anos superavitários, graças a um trabalho muito responsável”
A Top Service, por ser especializada em viagens corporativas e de incentivo, se encontrava à época, no mesmo cenário de incerteza que seus concorrentes, tanto pelas flutuações cambiais quanto pelo estado de calamidade na saúde pública mundial, e ainda, pelo cenário político brasileiro. “Tirando 2020 e 2021, tivemos 18 anos superavitários, graças a um trabalho muito responsável, que envolve um cuidado com os trabalhadores, finanças, qualidade e personalização do serviço contratado”, complementa.
Ano da ressaca
Segundo Luis, a tendência está nas experiências personalizadas e exclusivas (Unsplash/Oskar Kadaksoo)
No que se refere a 2023, Luis aponta que este é um ano de ressaca, com menos investimento das empresas em viagens do segmento e preocupação com o cenário econômico do país, que abarca a inflação e a volatilidade cambial.
“Existe uma ressaca e existe o fator político, porque no Brasil não se vê três meses para frente. Estamos falando de estruturas financeiras governamentais sem estrutura, e portanto, se nós que somos pequenos sentimos isso, imagina os nossos clientes que são enormes e cujas movimentações mercadológicas impactam nos negócios”, analisa.
“A gente planeja o futuro todos os dias. A Top Service não está presa em 2023, já está pensando e planejando 2024. Inclusive, se colocarmos para 2024 a meta deste ano, já temos entre 20% e 25% batido”
No entanto, apesar dos percalços, a projeção é positiva, tanto que a meta de receita do ano é de R$130 milhões, montante R$ 50 milhões superior do que o previsto para o ano anterior. “A gente planeja o futuro todos os dias. A Top Service não está presa em 2023, já está pensando e planejando 2024. Inclusive, se colocarmos para 2024 a meta deste ano, já temos entre 20% e 25% batido com vendas da Copa do Mundo dos EUA, México e Canadá, além da Eurocopa. Isso significa, que no primeiro semestre deste ano temos vendas fechadas para o segundo semestre do próximo”, declara.
Termo já comum no segmento, os negócios de last minute, ou seja, viagens fechadas muito próximas de sua realização, continuam em vigência e segundo Luis, com intervalos cada vez mais apertados. “Antes da pandemia de Covid-19 levava-se cerca de um ano para fechar uma viagem, depois esse período foi reduzido a seis meses, quatro meses, e agora, tenho trabalhado com negócios fechados a 20 dias de antecedência. Eu vejo que hoje a tendência está na experiência e não mais no destino. Isso quer dizer, por exemplo, fechar a Capela Sistina no Vaticano para um grupo. É sobre a vivência que vai impactar o viajante”, observa o CEO da Top Service.
“Eu vejo que hoje a tendência está na experiência e não mais no destino. Isso quer dizer, por exemplo, fechar a Capela Sistina no Vaticano para um grupo. É sobre a vivência que vai impactar o viajante”
Compliance na Top Service
A confiança na equipe aliada ao bom gerenciamento empresarial são apontados como fatores de sucesso da Top Service (Unsplash/Cytonn Photography)
O bom andamento dos negócios segundo o executivo, se dá pelo time altamente capacitado, bem como pela política interna que leva o compliance à execução diária. O termo se refere a uma série de normas que buscam garantir a saúde do ambiente, dos funcionários, processos e da empresa no geral. Nele, são trabalhados pontos-chave como o diagnóstico de problemas; implantação de soluções; consolidação das medidas que deram certo; avaliação e ajustes constantes de inconformidades.
“A Top Service é uma empresa que tem alma e DNA. Aqui temos o compliance tanto para funcionários quanto para clientes. A gente aprende com a história e ao longo dos anos, aprendemos que o nosso maior patrimônio são as pessoas”
“A Top Service é uma empresa que tem alma e DNA. Aqui temos o compliance tanto para funcionários quanto para clientes. A gente aprende com a história e ao longo dos anos, aprendemos que o nosso maior patrimônio são as pessoas. Essa não é uma ideologia para o mercado ver, é a nossa filosofia e a nossa prática. Hoje, trabalhamos mais no escritório do que ficamos com a família, então o nosso ambiente corporativo precisa ser saudável, confortável. Eu confio em todos os meus funcionários, pois sei da alta capacidade e competência que eles tem”, finaliza.
