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Aviação

Aéreas brasileiras divergem sobre MP que abre setor ao capital estrangeiro

Gol domina o mercado doméstico com quase 35% de participação

Gol e Avianca foram as únicas que preferiram não se manifestar

Um dia após o presidente Michel Temer assinar a Medida Provisória (MP) que autoriza o investimento de 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas, a reportagem do M&E entrou em contato com as quatro maiores transportadoras do País (Avianca, Azul, Gol e Latam) para saber como reagiram à decisão. Azul trata a MP com preocupação e diz ser contrária. A Latam é favorável. Já Gol e Avianca preferiram não se manifestar.

Em nota enviada ao M&E, a Azul afirmou que “acompanha com preocupação a assinatura da medida provisória que abre o setor aéreo ao capital estrangeiro. Por não haver equilíbrio de concorrência e reciprocidade entre as companhias aéreas brasileiras e estrangeiras, a Azul se posiciona contrária à proposta e sustenta que a ausência de contrapartidas não trará benefícios para as empresas aéreas do Brasil”.

Ao M&E, a Latam Brasil informou que “é favorável ao capital estrangeiro nas companhias aéreas,  entretanto, é fundamental que existam condições igualitárias de competitividade entre as empresas aéreas brasileiras e as internacionais, garantindo a reciprocidade. Hoje o setor aéreo nacional enfrenta barreiras estruturais que elevam seus custos, como gargalos de infraestrutura, a legislação trabalhista restritiva, com maior responsabilidade das companhias em prestar assistência aos passageiros em eventos, cuja a responsabilidade não é da empresa área, como por exemplo:  meteorologia, e ainda, a alta e complexa carga tributária”.

Associação Internacional de Transportes Aéreos é a favor da MP

A Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos) celebrou a assinatura da MP que autoriza 100% de capital estrangeiro para as companhias aéreas. De acordo com o VP Regional Américas da Iata, Peter Cerda, o anúncio é “mais um importante passo para a modernização do marco regulatório do transporte aéreo no Brasil”

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