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Aviação

Aeronautas aderem à greve marcada para o dia 23 e companhias aéreas se posicionam

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Os aeronautas também vão aderir à greve anunciada quarta-feira; dia 15; pelo aeroviários após fracasso da reunião com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) sobre ajuste salarial. A decisão foi tomada ontem após assembleia realizada com representantes do Sindicato Nacional dos Aeronautas. A paralisação está marcada para o dia 23 de dezembro.

Os aeroviários; que são aqueles funcionários que atuam em terra; exigem aumento salarial de 13% e alta de 30% no piso. Já os aeronautas cobram índice de reajuste de 15%. Em reunião; as companhias mantiveram proposta de reajuste de 6%; informou o Snea.

“Não podemos mais nos sujeitar à intransigência das empresas e ao abuso dos patrões. Uma verdadeira falta de respeito com aeronautas e aeroviários. Por isso estamos junto na luta pela garantia de nossos direitos. Além de reajuste salarial; precisamos também de condições dignas de trabalho; com respeito integral à regulamentação e à convenção coletiva”; afirma o Sindicato Nacional dos Aeronautas em nota. O Sindicato informa ainda; em seu site; que; “devido ao movimento grevista; será implementado um plano de contingência assim que a paralisação for deflagrada; com plantões na Sede; Subsede e representações; para dar todo o suporte necessário ao movimento; a exemplo do que já ocorreu em outras ocasiões”.

A empresa aérea Tam; por meio de sua assessoria de imprensa; diz que está confiante na conclusão do processo sem perdas para nenhum dos lados: “Estamos em processo de negociação entre o sindicato das empresas e os sindicatos dos funcionários desde julho. Nós sempre negociamos condições que sejam boas para os funcionários e para a companhia. Assim; como acontece todo ano; estamos confiantes de que vamos concluir adequadamente esse processo”.

A Gol acredita no caminho do diálogo: “A Gol informa que as negociações com os sindicatos que representam seus colaboradores seguem seu cronograma e curso normais. A companhia não acredita em motivos para que o processo deixe o caminho do diálogo e do bom senso”.
 
Já a Azul informa que “está ciente do estado de greve dos aeroviários e aeronautas do país; porém; até o momento; não recebeu nenhum comunicado formal de paralisação de funcionários”.   
 
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); caso haja greve; as companhias aéreas deverão apresentar um plano de contingência para evitar atrasos e cancelamentos e não ficam isentas de prestar serviços aos usuários; de acordo com a Resolução 141; que versa sobre os direitos dos passageiros:
 
Assistência material (em casos de atraso; cancelamento ou preterição). A partir do horário previsto para o voo
1h – telefone ou Internet disponível;
2h – alimentação adequada ao tempo de espera (voucher; lanche; bebidas);
4h – Acomodação em local adequado (espaço interno do aeroporto ou ambiente externo com condições satisfatórias para aguardar pela reacomodação) ou hospedagem (quando necessária) e transporte do aeroporto ao local de acomodação.
Reacomodação
Imediata no caso de cancelamento ou preterição. Nos atrasos; reacomodação no próximo voo da companhia ou de outra empresa na mesma rota. Passageiro que aguarda reacomodação tem prioridade sobre os que ainda não adquiriram passagem.
Informação
Companhia deve informar direitos do passageiro e motivos do atraso; cancelamento ou preterição; inclusive por escrito (o que pode ser usado em pedidos de indenizações; se for o caso).
Reembolso
Para o passageiro que desistir da viagem por cancelamento ou atraso acima de 4h; reembolso integral do valor do bilhete; na mesma forma de pagamento (cartão de crédito ou crédito bancário).

  

            

Movimento no Aeroporto de Guarulhos
Atualizada às 16h25

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