Um novo estudo feito por notáveis economistas do setor da aviação apontou que a continuação da expansão das companhias aéreas asiáticas nos Estados Unidos pode ameaçar o serviço e o acesso às comunidades em todo o país. O estudo, intitulado “Violação do ‘Justo e Igual’ acordos de céus abertos ameaçam grandes e pequenas comunidades americanas e seu acesso a rede global de transporte aéreo”, William Swelbar examina como a Qatar Airways, a Etihad Airways e a Emirates estão desviando os passageiros de operadoras americanas, criando impactos econômicos potencialmente devastadoras para os mercados nacionais.
As três maiores companhias aéreas norte-americanas – American Airlines, Delta e United – alegaram que suas concorrentes do Oriente Médio aceitaram US$ 42 bilhões em subsídios do governo ao longo de um período de 10 anos, distorcendo o mercado. Swelbar, o vice-presidente executivo da InterVISTAS Consulting e engenheiro de pesquisa no centro do Centro Internacional de Transportes Aéreos do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), conclui que transportadoras asiáticas estão desviando o tráfego de passageiros das transportadoras aéreas dos EUA sem gerar nova demanda, e por isso, ameaçando a viabilidade dos voos sem escalas e serviço para as aéreas locais nos Estados Unidos.
“A cada novo espaço que as cias do Oriente Médio ocuparem, cada vez mais aéreas menores verão seus números de tráfego diminuírem e seus serviços domésticos ameaçados, uma vez que os passageiros internacionais serão direcionados para esses espaços ocupados pelas cias estrangeiras”, destaca.
Swelbar diz que o mercado está distorcido por um aumento desenfreado na capacidade dessas companhias, que vão além do que a demanda regional poderia ditar. “As operadoras dos EUA não estão pedindo para acabar com o serviço de transportadoras asiáticas, ou acabar com a concorrência com transportadoras estrangeiras”, escreveu Swelbar. “Concorrência é necessária para um mercado saudável e traz valor para consumidores e empresas. Mais importante, as operadoras dos EUA não estão pedindo para desfazer a política de céu aberto que tem beneficiado os consumidores dos EUA e companhias na esmagadora maioria dos casos. Eles simplesmente insistem que concorrência com as transportadoras do Oriente Médio deve ser conduzida afim de atender a política de céus abertos de forma ‘justa e igualitária”.