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Aviação

Auxílio do BNDES às companhias aéreas cai para R$ 4 bilhões

Azul-Gol-e-Latam

Companhias ainda não fecharam o auxílio do BNDES

O auxílio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve ser de R$ 4 bilhões, 60% menor que os R$ 10 bilhões previstos inicialmente. A redução acontece devido um impasse entre as aéreas e o banco sobre a participação em seus respectivos ativos, o que levaria a uma diluição da participação dos acionistas.

A proposta inicial era de uma participação de 30%, percentual considerado inaceitável pelas aéreas, que estariam dispostas a aceitar no máximo entre 10% e 15%. O valor menor também é fruto da relutância dos bancos privados, que participariam da operação, em conceder valores maiores.

Fontes ouvidas pela agência Reuters afirmam que o plano atual prevê que Azul e Gol devam receber R$ 2 bilhões cada, enquanto a Latam Airlines ainda não chegou a um acordo, embora tenha recebido uma oferta semelhante.

Cerca de 60% do valor será fornecido pelo BNDES, 10% pelos bancos privados e o restante por investidores do mercado de capitais. O pacote será feito por meio da emissão de bônus de 5 anos que terão um período de carência de um ano para o pagamento de juros e instrumentos que podem ser convertidos em ações.

A negociação ainda não foi finalizada e pode sofrer alterações até o seu a anúncio. A expectativa é de que novas propostas ainda sejam apresentadas às companhias aéreas.

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