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Aviação

Aviação doméstica registra em dezembro melhor resultado desde início da pandemia

Terminal brasiliense é também o mais pontual entre os aeroportos brasileiros

Dezembro superou março e ficou atrás apenas de janeiro e fevereiro, meses em que ainda não havia restrições.

A aviação brasileira alcançou em dezembro os melhores resultados no mercado doméstico desde o início da pandemia de Covid-19. A demanda de passageiros chegou a 70,5% do registrado em dezembro de 2019, quando o país atingiu o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica registrada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), iniciada em 2000.

Com os resultados, dezembro foi o terceiro melhor mês do ano para a aviação doméstica, superando março, mês do início das restrições no país, e ficando a arás apenas de janeiro e fevereiro, meses em que o país ainda não tinha restrições. Na comparação com novembro, a demanda doméstica cresceu quase 21%.

No acumulado do ano, no entanto, a queda foi significativa e a demanda doméstica recuou 48,7% na comparação com 2019. Esta queda fez com que o país registrasse os piores resultados desde 2008.

demanda doméstica

DEMANDA HISTÓRICA

INTERNACIONAL

No internacional, o mês de dezembro ficou marcado pelo maior aumento de demanda desde o início da pandemia, com um crescimento de 68,7% na comparação com novembro. O crescimento, no entanto, não foi suficiente para superar o mês de março, como aconteceu no mercado doméstico, e dezembro fechou como o quarto melhor mês do ano.

O segmento operou com aproximadamente 23% da demanda registrada no mesmo mês de 2019, um reflexo das restrições em alguns dos principais destinos para brasileiros, como Estados Unidos e Europa. No acumulado do ano a queda é de 71%, fazendo com que o Brasil registre os piores resultados desde o início da série histórica.

OFERTA

Já a oferta doméstica atingiu 72,4% do registrado em dezembro de 2019. Na comparação com novembro, o crescimento foi de 24,6%, fazendo de dezembro o mês com a terceira melhor oferta aérea doméstica no ano, atrás apenas de janeiro e fevereiro. No acumulado do ano a queda na oferta doméstica foi de 47%, levando o país aos níveis mais baixos dos últimos 15 anos.

Já no internacional a oferta foi equivalente a 33% da oferta de dezembro de 2019. A pandemia contribuiu para que o Brasil registrasse um recorde negativo de queda na oferta em todos os 12 meses do ano pela primeira vez na história, tendo em vista que mesmo antes da pandemia, em janeiro e fevereiro, a oferta internacional já havia regredido. No acumulado do ano, a oferta internacional caiu 62,6%, para o maior nível da história.

QUEDA OFERTA INTERNACIONAL

 

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