A Azul finalizou o segundo trimestre de 2020 com uma posição de liquidez, incluindo caixa, equivalente e investimentos de curto-prazo, de R$ 2,3 bilhões, acima dos R$ 2,2 bilhões registrados no trimestre anterior. A projeção é de R$ 2 bilhões para o final do segundo trimestre. A companhia informou ainda que também havia estimado uma queima de caixa diária entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões em maio e junho, mas acabou aumentando a sua posição de caixa no mesmo período.
Para o restante do ano, a Azul estima uma queima de caixa média de aproximadamente R$ 3 milhões por dia sem amortização de dívidas, resultante das negociações em andamento com seus parceiros financeiros.
Em nota, a Azul informou que suas projeções demonstram uma posição de liquidez robusta o suficiente até o final de 2021, mesmo sem um aumento de capital, principalmente devido ao progresso em suas negociações com tripulantes, bancos e arrendadores, além da recuperação mais rápida do que antecipada da capacidade e demanda.
No entanto, com a recuperação da demanda ainda é incerta, a companhia informou ainda que tem a intenção de captar recursos em um momento oportuno para aumentar seu colchão de liquidez.
“Graças ao apoio de nossos parceiros e à dedicação de nossos tripulantes, conseguimos aumentar a posição de caixa da Companhia no segundo trimestre do ano, que foi sem dúvida o mais desafiador da história da indústria da aviação. O plano de recuperação da Azul está sendo bem sucedido. Conseguimos satisfazer nossa necessidade de liquidez de curto prazo, e estamos confiantes em nossa habilidade de atravessar esta crise e restaurar nossa posição como uma das mais rentáveis empresas aéreas da região”, disse Alex Malfitani, CFO da Azul.