British Airways sofre ameaças de greve por corte de salários e funcionários

Em abril, a British Airways afirmou que iria precisar cortar até 12 mil postos de trabalho para sobreviver à pandemia

A estratégia da British Airways de demitir funcionários e recontratá-los pagando até metade do salário anterior, como uma forma de tentar minimizar os prejuízos causados pela pandemia da Covid-19, não foi bem vista pelos sindicatos que representam seus colaboradores. De acordo com portal BBC, também por conta das demissões em massa, a companhia britânica passou a enfrentar ameaças de greve por parte de seus funcionários.

A Unite the Union, sindicato que representa os comissários de bordo da British Airways, afirmou que irá defender todos os seus funcionários que farão parte da estratégia da companhia de demitir e recontratar pagando a metade, movendo ações contra a própria British Airways. Unite e BA não comentaram publicamente o assunto.

Em abril, a British Airways afirmou que iria precisar cortar até 12 mil postos de trabalho para sobreviver à pandemia. Em junho, o portal Evening Standard divulgou que a British Airways tinha contratado avaliadores de arte da famosa casa de leilões Sotheby’s, no Reino Unido, para classificar diversas peças de arte que devem ser vendidas para angariar fundos para a companhia.