O tráfego aéreo global de passageiros deve atingir os 9,7 bilhões neste ano de 2024, ultrapassando assim os níveis pré-pandemia pela primeira vez. A previsão é que o tráfego internacional de passageiros se aproxime da marca dos 4 bilhões, enquanto o tráfego doméstico de passageiros chegue a 5,7 bilhões.
Esta é a projeção do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) ao lançar o estudo World Airport Traffic Forecasts (WATF) 2023–2052, revelando os 20 principais mercados para a demanda de viagens aéreas, entre outras descobertas importantes do tráfego aéreo para os próximos 30 anos.
No longo prazo, espera-se que a dinâmica do mercado global de passageiros mude, passando das economias avançadas para as economias emergentes e em desenvolvimento. Tanto é que entre 2023 e 2042, espera-se que as economias avançadas tenham uma CAGR de 3,2% para o tráfego total de passageiros, enquanto as economias emergentes e em desenvolvimento deverão ter uma CAGR mais robusta de 5,4%.
Ao todo, prevê-se que o tráfego global de passageiros cresça a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 4,3% de 2023 a 2042 e de 3,6% de 2042 a 2052. Prevê-se também que o número global de passageiros chegue perto de dobrar entre 2024 e 2042 e seja 2,5 vezes superior em 2052. Mirando 2042, espera-se que o tráfego internacional de passageiros atinja 8,7 bilhões e o tráfego doméstico de passageiros atinja 10,6 bilhões.
“A longo prazo, espera-se que a dinâmica do mercado global de passageiros transite das economias avançadas para as emergentes e em desenvolvimento, à medida que estas registam uma urbanização significativa e um aumento populacional, muitas vezes combinado com um rápido crescimento económico, com um impacto favorável no seu rendimento disponível e na vontade de viajar”, disse o diretor geral da ACi, Luis Felipe de Oliveira.