Companhias pedem mais 15 dias para apresentar plano de redução do preço das passagens

O Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), entende que é fundamental que às companhias aéreas busquem alternativas para diminuir o preço das passagens no Brasil (Divulgação/Inframerica)

As companhias aéreas vão apresentar um plano concreto para redução do valor das passagens, como vimos aqui no M&E, no dia 16 de novembro. Na ocasião, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que as transportadoras apresentariam este plano num período de dez dias, até dia 26 de novembro. No entanto, após reuniões separadas com representantes das três principais empresas, o período de apresentar o plano ganhou mais 15 dias.

“Após se reunir separadamente com os representantes das principais companhias aéreas brasileiras com objetivo de encontrar medidas para baratear o preço das passagens, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informa que, por solicitação das empresas, decidiu prorrogar em até 15 dias o prazo para a apresentação do plano de ações com medidas que visam diminuir o valor das tarifas”, destacou o comunicado da pasta.

“Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informa que, por solicitação das empresas, decidiu prorrogar em até 15 dias o prazo para a apresentação do plano de ações com medidas que visam diminuir o valor das tarifas”

O Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), entende que é fundamental que às companhias aéreas busquem alternativas para diminuir o preço das passagens no Brasil. O Ministério ressaltou ainda que segue empenhado para tornar o valor da passagem mais acessível ao povo brasileiro e, consequentemente, ampliar a aviação civil no país. “O MPor seguirá em diálogo com todos os agentes do setor aéreo em busca de soluções que trará benefícios a toda a sociedade”, informou.

Os valores cobrados pelas passagens estão diretamente relacionados à estrutura de custos das companhias. Entre as ações que podem gerar redução no preço das passagens estão a queda no preço do combustível de aviação (QAv), responsável por 40% do preço da passagem, a diminuição do excesso de judicialização das relações de consumo nesse setor, a redução (ou não elevação) da tributação incidente sobre a aviação civil e, por fim, o estímulo à concorrência e à entrada de novas empresas aéreas.