Para tentar amenizar o impacto econômico causado pelo coronavírus (Covid-19), o Grupo Air France-KLM está em busca de um empréstimo bancário no valor de 6 bilhões de euros. De acordo com a agência Reuters, seriam quatro bilhões de euros para Air France e os outros dois bilhões destinados à KLM. Governos da Holanda e da França, que detém 14,3% e 14% do capital do grupo aéreo, respectivamente, também se comprometeram em aliviar o fluxo de caixa das companhias em meio a pandemia.
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No papel, os seis bilhões de euros chegariam para ajudar as companhias a manter seus custos num momento de receita quase zerada e permitir o reinício das atividades após a pandemia. Outra medida, que deve ser tomada por parte governamental, adiaria até o fim do ano certas taxas pagas pelas companhias no transporte aéreo de passageiros, o que aliviaria um caixa que deve enfraquecer ainda mais com este empréstimo, já que a dívida do Grupo chega hoje aos 1,2 bilhão de euros.
Três bilhões de euros em passagens não utilizadas
De olho em receitas menores durante os próximos meses, mesmo após o retorno gradual das atividades, a Air France-KLM seguiu outras companhias e flexibilizou suas passagens aéreas, com remarcação e reembolso possíveis em passagens que não foram utilizadas neste momento de pandemia. E segundo especialistas, o valor dos bilhetes emitidos e não utilizados para os próximos meses excederia os três bilhões de euros, quantia que não irá para os cofres de forma imediata após a pandemia.
Fonte: Le Parisien e Reuters