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Aviação / Turismo em Dados

Demanda aérea recua 70% em novembro; Brasil registra queda superior a 34%

Aeroportos foram avaliados com 94% de aprovação pelos passageiros no 4º trimestre.

A recuperação da demanda doméstica, por sua vez, também estagnou, com o tráfego doméstico de novembro caindo 41% em comparação com o mesmo período do ano anterior

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou dados da aviação comercial referentes ao mês de novembro. A demanda total (RPKs) caiu 70,3% em relação a novembro de 2019, quase sem alteração em relação à queda de 70,6% ano a ano registrada em outubro. Já a capacidade diminuiu 58,6% em relação ao mesmo período do ano passado e a taxa de ocupação caiu 23 p.p para 58%, a menor já registrada no mês de novembro.

A demanda internacional de passageiros caiu 88,3% em novembro de 2020 em relação a novembro de 2019, resultado um pouco inferior que a queda anual de 87,6% registrada em outubro. A capacidade diminuiu 77,4% em relação aos níveis do mesmo período de 2019 e a taxa de ocupação diminuiu 38,7 p.p, atingindo 41,5%. Segundo a Iata, a Europa foi a região que mais contribuiu para essa redução, com novos confinamentos influenciando a demanda por viagens.

A demanda internacional de passageiros caiu 88,3% em novembro de 2020 em relação a novembro de 2019, resultado um pouco inferior que a queda anual de 87,6% registrada em outubro

A recuperação da demanda doméstica, por sua vez, também estagnou, com o tráfego doméstico de novembro caindo 41% em comparação com o mesmo período do ano anterior (em outubro, a queda registrada foi de 41,1% em relação a outubro de 2019). A capacidade caiu 27,1% em relação aos níveis de 2019 e a taxa de ocupação caiu 15,7 p.p para 66,6%.

“A recuperação da demanda por viagens aéreas, que já era lenta, deixou de ocorrer em novembro. Isso porque os governos responderam aos novos surtos com restrições de viagens e medidas de quarentena ainda mais severas, que claramente são ineficientes. Essas medidas aumentam os desafios para milhões. As vacinas oferecem a solução no longo prazo. Enquanto isso, o teste é a melhor maneira que vemos para impedir a propagação do vírus e iniciar a recuperação econômica. Quantas outras situações as pessoas precisam passar – perda de empregos, estresse mental – para que os governos entendam isso?” disse Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da Iata.

América Latina e Brasil

As companhias aéreas da América Latina registraram queda de 78,6% na demanda em novembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, resultado acima da queda de 86,1% registrada em outubro, considerado o melhor resultado entre as regiões. A capacidade caiu 72% e a taxa de ocupação caiu 19,5 pontos percentuais, atingindo 62,7%, a maior entre as regiões pelo segundo mês consecutivo.

As companhias aéreas da América Latina registraram queda de 78,6% na demanda em novembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, resultado acima da queda de 86,1% registrada em outubro, considerado o melhor resultado entre as regiões

Com relação ao mercado brasileiro, a queda de demanda foi de 34,5% e de capacidade 36%, uma equação que até acabou elevando a taxa de ocupação média pra 84,5%, crescimento de 1,8 pontos percentuais. O recuo de demanda é o terceiro menor entre as grandes regiões, atrás apenas de mercados domésticos como Rússia e China, que apresentaram recuos menos expressivos.

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