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Aviação / Turismo em Dados

Dívida líquida do Grupo Latam chega a US$ 8,9 bilhões em 2019

Boeing 787-9 de LATAM, Dreamliner numero 25

Dívida líquida e quatro vezes maior que o EBITDA.

O Grupo Latam Airlines fechou 2019 com uma dívida líquida de US$ 8,91 bilhões em 2019, número que representa um crescimento de 2,2% em relação a 2018. O montante inclui US$ 5,46 bilhões relativos a obrigações com bancos e instituições financeiras a curto e longo prazo, US$ 1,7 bilhão em obrigações de leasing e outros US$ 3,17 bilhões de passivos de arrendamento.

O valor, que totaliza uma dívida bruta de US$ 10,36 bilhões, é abatido por US$ 1,45 bilhões referente a caixa e equivalentes de caixa. E o endividamento da companhia é quatro vezes maior que o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação), que ficou em US$ 2,21 bilhões no ano passado, uma queda de 2,1 em relação a 2018. A margem do EBITDA registrou queda de 0,6 p.p. para 21,2%.

Considerando apenas o resultado operacional, o Grupo teve um lucro líquido de US$ 741 milhões. As receitas subiram apenas 0,6%, impulsionadas pela receita de passageiros, que cresceu 3,4%, e impactada pelo setor de cargas, que caiu 10,3%. As outras receitas caíram 23,7%. Já as despesas subiram 2,2%, com destaque para manutenção (21,3%) e depreciação e amortização, esta última totalizando US$ 1,46 bilhão.

Já o resultado líquido do Grupo apontou lucro de US$ 190,4 milhões, queda de 38,5% em relação a 2018. O montante foi impactado pelo aumento de 9,4% nas despesas financeiras e pela queda de 50,6% nas receitas financeiras. Em relação a resultado outras receitas/despesas, o grupo registrou um variação de -347,4%, passando de uma receita de US$ 14,5 milhões para uma despesa de US$ 36 milhões.

Em nota, o Grupo Latam informa que vem trabalhando para reduzir o nível de endividamento, o que inclui estratégias como a venda 20% das ações para a Delta Air Lines por US$ 1,9 bilhão. A companhia americana ainda assimiu o compromisso de adquirir 14 Airbus A350 por US$ 2 bilhões. Outra ajuda financeira veio por meio do aporte de US$ 350 milhões para arcar com os custos da saída da Latam da aliança oneworld.

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