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Aviação / Turismo em Dados

Em “ano de maior investimento da história”, TAP registra prejuízo de € 105 milhões

Somente em renovação da frota foram investidos 55 milhões de euros.

Somente em renovação da frota foram investidos 55 milhões de euros

A TAP fechou o ano de 2019 com um prejuízo de 105,6 milhões de euros. De acordo com a companhia o resultado foi fortemente impactado pelos investimentos realizados, que resultaram em 30 aviões novos, admissão de mais de 900 trabalhadores e 11 novas rotas. “Ano de maior investimento da história da companhia privilegia visão de longo prazo, impactando o resultado líquido do ano”, destacou a TAP em nota.

O resultado é melhor que o de 2018, quando os prejuízos somaram 118 milhões. Apesar do déficit no resultado geral, a companhia alcançou um lucro operacional de 58,6 milhões de euros, resultado que reverte um prejuízo de 44 milhões no resultado operacional registrado em 2018.

A companhia fechou o ano com 17 milhões de passageiros transportados, 8% a mais que em 2018, consolidando quatro anos consecutivos de crescimento. O destaque fica para nove novas rotas para a América do Norte, que foram responsáveis por duplicar as receitas da companhia neste mercado. A TAP foi a companhia europeia que mais cresceu nas rotas para a América do Norte em 2019, registando um aumento de 31% em número de passageiros transportados, um total de 1,04 milhão de passageiros, fazendo da região seu terceiro maior mercado.

Em 2019, a satisfação do cliente medida pelo NPS (Net Promoter Score) melhorou aproximadamente 45%, registando subidas expressivas em todos os elementos avaliados (atendimento a bordo, bebidas, comida, embarque, conforto, etc.). O forte investimento feito pela Companhia na satisfação do Cliente melhorou a pontuação NPS que já quase duplicou, passando de 22 pontos em 2017, para 38 pontos em 2019.

Segundo semestre positivo

O processo que envolve a gestão da entrada das 30 novas aeronaves e a saída de 18 antigas teve um impacto financeiro negativo de 55 milhões de euros no resultado do ano. A renovação da frota, no entanto, foi determinante no segundo semestre, melhorando a eficiência operacional e a satisfação do cliente.

Prova disso é o lucro líquido de 14,1 milhões de euros no segundo semestre, contra prejuízo de 28 milhões de euros no mesmo período de 2018. Já o resultado operacional foi de 137 milhões de euros no período. O número de passageiros transportados cresceu 11% e a receita de passageiros avançou 9%.

O custo por assento-km ajustado (CASK) caiu 10% no segundo semestre, muito devido à entrada em operação dos novos aviões, que já representam 35% do total de horas voadas no semestre.

Impacto do mercado brasileiro

A desvalorização do real afetou os resultados da companhia no primeiro semestre de 2019. No período, a companhia registou um impacto negativo da receita de passagens no mercado brasileiro, com menos 43,1 milhões de euros na comparação com 2018, observado também no último trimestre de 2018. O fenômeno explica a quebra dos resultados, operacional e líquido, no primeiro semestre de 2019.

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