A Emirates planeja reativar 100% da sua frota somente em meados de 2022. O planejamento de exatos dois anos para retomar o serviço de todas as suas aeronaves, incluindo os A380-800s (exceto aqueles que foram aposentados por conta da Covid-19), é consequência da lenta recuperação que a companhia prevê para o mercado aéreo comercial de passageiros pós-pandemia.
Isto é o que afirmou o presidente da Emirates, Tim Clark, ao Financial Times. “Não estamos nos livrando de mais nenhuma aeronave, além dos três (A380s) já aposentados e outros nove B777s que estavam programados para deixar a frota este ano”, disse Clark, que ainda afirmou que o superjumbo continuará tendo um lugar na frota como tinha até o começo da pandemia, embora não hoje e nem em 2021, e alguns se despedirão da frota no verão do hemisfério norte (boreal) de 2022.
Nessa semana, a companhia anunciou a demissão de um número ainda incerto de funcionários justamente por conta do impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que praticamente interrompeu as viagens aéreas em todo o mundo. A companhia tentou resistir e acabou sendo a última das três maiores transportadoras da região do Golfo, além de Qatar e Etihad, a anunciar demissões em massa.