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Aviação

Falta de segurança jurídica causa atraso na escolha de HUB no Nordeste

Claudia Sender

Claudia Sender


Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a presidente da Tam, Claudia Sender, disse que o atraso no anúncio da cidade escolhida para sediar o HUB Nordeste da companhia aérea foi causado por não ter segurança jurídica. Segundo ela, os modelos de operação dos aeroportos e os limites de participação da Infraero ainda não estão definidos.

“Fortaleza está em processo de concessão, e não sabemos qual o formato dessa concessão, que participação terá a Infraero e que poder de investimento terá quem assumir essa concessão. Em Recife, estamos trabalhando com a Infraero para desenvolver um novo modelo, que não existe hoje, de ter um terminal privado dentro de um aeroporto operado pela Infraero. Natal ainda tem os desafios logísticos do próprio aeroporto e o plano de investimento”, disse Claudia Sender ao periódico.​

Na ocasião, Sender disse ainda que enquanto não tiver mais segurança de onde o hub pode ter mais qualidade de implantação, não irá anunciá-lo. “Mas já teremos a frota disponível a partir do final do ano que vem, porque nos comprometemos com ela. Vamos procurar projetos alternativos até que o hub passe a operar, mas estamos totalmente comprometidos de que isso vai acontecer”, salienta.

Para aproveitar a nova frota, a presidente da Tam diz que já existe algumas alternativas. Segundo ela, uma delas é o voo entre Guarulhos e Johannesburgo [África do Sul]. “Estamos olhando outras opções, não só na nossa operação do Brasil, o que é triste, porque estamos perdendo investimento no país”, lamenta.

2016 – Claudia Sender não vislumbra uma recuperação econômica em 2016. Ela espera ainda mais redução na oferta, de 6% a 9% da capacidade. Já em 2017, a executiva prevê que vamos estar partindo de uma base tão deprimida que pode haver alguma recuperação.

“O problema é que, a cada segunda-feira, as previsões dos economistas vêm sendo revisadas para pior, para uma retração mais profunda, uma inflação mais acelerada, o que é muito nocivo para a nossa indústria. Esperamos que, até o final de 2016, seja possível uma retomada”, analisa.

Com informações do jornal Folha de São Paulo

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