Globalia demonstra interesse na ponte aérea e nos slots da Avianca Brasil, diz Anac

Ricardo Catanant, superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos, e Cristian Reis, gerente de Regulação das Relações de Consumo da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac)

Com a outorga da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a concessão de exploração de serviços aéreos regulares no Brasil, qual seria o próximo passo da Globalia para logo iniciar suas operações domésticas dentro do País? Para responder esta pergunta e outras questões, o superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos, Ricardo Catanant, e o gerente de Regulação das Relações de Consumo da Anac, Cristian Reis, participaram de um encontro com a imprensa nesta quinta (13).

De acordo com Catanant, o próximo passo da Globalia é cumprir a etapa de apresentação de certificados, lista de aeronaves que serão utilizadas, a contratação de pilotos, entre outros passos que a empresa precisa cumprir. “Só após a conquista do Certificado Operacional é que a empresa pode operar no País. A Globalia já entrou em contato para apresentar documentos e entender os requisitos para verificar quais mercados vão operar e qual tarifa cobrar, detalhes que fazem parte do plano de negócios necessário para investir no Brasil. Inclusive a empresa já demonstrou interesse na ponte aérea e na locação de slots que a Avianca Brasil venha a devolver. É uma companhia brasileira de capital estrangeiro que passará a operar dentro do País”, revelou o diretor.

Nesta semana, surgiu a notícia de que a companhia aérea do Grupo Globalia no Brasil deve ser uma low-cost. A informação foi confirmada pelo presidente do grupo espanhol, Juan José Hidalgo, que destacou que o modelo ainda deve ser analisado, mas a principio seria o melhor para início das atividades no país. Hidalgo ressaltou ainda que estudos estão sendo feitos para desenhar e elaborar um plano de negócios de médio prazo, citando o exemplo da Avianca Brasil.